
Ayrton Senna levou consigo o domínio do Brasil na F1?
Em 2014, VEJA destacava em sua capa uma reportagem sobre a biografia do herói brasileiro, que discorria sobre os feitos e os segredos que consagrou o piloto como o maior do país. Diante da nova temporada de Fórmula 1, fica a dúvida: por que o Brasil não é campeão desde a era Senna?
TBT 14 DE ABRIL DE 2014 | Por que o Brasil não é campeão na F1 desde a era Senna?
Em 2014, VEJA destacava em sua capa uma reportagem sobre a biografia do herói brasileiro, Ayrton Senna, escrita por Ernesto Rodrigues.
“Sua morte a 300 quilômetros por hora na curva Tamburello, em Ímola, na Itália, no dia 1º de maio de 1994, solidificou-o no imaginário popular brasileiro como um herói especial”, iniciava o texto.
Esse ano, a nova temporada de Fórmula 1, que estreou de maneira conturbada – dos 20 pilotos do grid no GP da Austrália, seis não terminaram a prova – reforça uma dúvida que assombra o esporte: por que a terra de Senna, Piquet e Fittipaldi não é campeã desde 1991?
“Senna, o mito, é descrito como um gênio, um fanático, uma vítima e um mártir. Gênio porque ninguém pilotava como ele. Fanático por sua dedicação quase integral ao esporte. Vítima, pelos golpes baixos que sofreu de seus principais rivais, Alain Prost e Nelson Piquet. Mártir por ter morrido num momento em que lutava para melhorar as condições de segurança do automobilismo”, continuava o texto de 2014, que ajuda a responder a dúvida de agora.
Na última década, Felipe Massa seguiu representando o Brasil na Fórmula 1, até sua aposentadoria em 2017. Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, disputou as temporadas de 2010 a 2012, mas não atingiu a qualidade do tio. Felipe Nasr teve uma estreia promissora com um quinto lugar em sua primeira corrida em 2015, mas saiu da F1 um ano depois pelo mau desempenho da equipe Sauber. Em 2020, Pietro Fittipaldi deu um gostinho do verde amarelo na pista, ao sair da reserva da Haas e substituir Grosjean em duas corridas, depois do suíço ter se acidentado, mas passou longe do pódio.
O novo piloto da Sauber, Gabriel Bortoleto, é a nova esperança do Brasil, mas tem grandes obstáculos pela frente.
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