
Bullying, uma tragédia da adolescência
Em abril de 2011, VEJA destacava em sua capa o massacre de Realengo, onde um ex-aluno matou 12 crianças na escola em que estudou, antes de cometer assassinato. O crime teria sido motivado por bullying - tema central do novo sucesso da Netflix, 'Adolescência'
TBT 13 DE ABRIL DE 2011 | Em 2011, VEJA destacou em sua capa o massacre de Realengo, onde um ex-aluno invadiu uma escola no bairro carioca e entrou atirando nas salas antes de cometer suicídio. Matou doze crianças. A aterrorizante ação teria sido motivada pelo bullying ocorrido no passado contra o atirador naquele mesmo colégio.
“Wellington escolheu a dedo o cenário da matança”, contava a reportagem de VEJA. “Mesmo com duas escolas públicas vizinhas à casa para onde ele se mudou depois da morte da mãe adotiva, no bairro de Sepetiba, ele preferiu percorrer 33 quilômetros para transformar em palco da sua carnificina o colégio em que havia estudado – e do qual não guardava boas recordações”, dizia o texto.
“Na escola do bairro de Realengo em que cursou o ensino fundamental e onde cometeu o massacre, a Tasso da Silveira, ele era “o esquisitão da turma”, na descrição de uma ex-colega em depoimento a VEJA.
Hoje o tema está no centro do debate com a nova minissérie da Netflix, ‘Adolescência’, que aborda o caso de um adolescente tímido e doce que foi capaz de assassinar cruelmente uma colega de escola.
“É uma série que gerou medo principalmente porque, quando vemos um caso como esse, nos perguntamos ‘o que é que eu não estou vendo’”, explica Leticia Lyle, cofundadora da Camino Education e diretora da Camino School. “A obra expõe a falácia de que se a gente acha que está tudo bem, está, de fato, tudo bem.”
Muitos termos apresentados na produção podem soar estranhos para várias pessoas, já que são comuns apenas em ambientes virtuais frequentados por adolescentes e homens, como o ‘incel’, que aparece com frequência na trama. Para entender o significado deste e outros termos acesse a home de VEJA.
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