Irã x Israel: a guerra histórica do Oriente Médio
Não é de hoje que os dois países vivem em tensão. Desde a Revolução Islâmica, em 1979, a instabilidade entre Teerã e Israel deixa o mundo em alerta. Em 17 de janeiro daquele ano, VEJA destacava em sua capa uma reportagem que explicava o surgimento do conflito
Esta semana está sendo marcada pela tensão em torno do conflito entre Israel e Irã, que ganhou novo capítulo com os ataques do país comandado por Benjamin Netanyahu na última sexta-feira, 13 de junho.
O último episódio se deu nesta quarta-feira, 18, com uma ameaça do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, onde ele afirmou em pronunciamento na TV estatal que qualquer ataque direto dos Estados Unidos ao país terá “consequências sérias e irreparáveis”.
Ele disse ainda que Teerã nunca se renderá, em alusão às ameaças feitas pelo presidente americano, Donald Trump, que na véspera cobrou uma “rendição incondicional” da nação islâmica.
Israel e Irã protagonizam uma disputa sangrenta há anos. A tensão entre os dois países é, inclusive, uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio.
Para o Irã, Israel não tem o direito de existir. Já Israel acusa o Irã de estar próximo à produção de uma arma nuclear.
Essa guerra histórica começou em 1979, quando a chamada Revolução Islâmica dos aiatolás conquistou o poder no Irã.
Até então o Irã era uma monarquia na qual reinavam os xás da dinastia Pahlavi e um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Em 1979, a Revolução de Ruhollah Khomeini derrubou o xá e impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos e tinha como principais marcas a rejeição ao “imperialismo” americano e a Israel.
O novo regime dos aiatolás rompeu as relações com Israel.
VEJA acompanha essa guerra e todos seus impactos tanto para o Oriente Médio quanto para o mundo desde o seu início. Em 17 de janeiro de 1979, com o título “O Irã sem o Xá”, VEJA destacava em sua capa uma reportagem especial que explicava como aconteceu essa revolução.
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