
Pantanal é sinônimo de referência e resiliência
Em 1983, VEJA destacava em sua capa um especial sobre a grandiosidade do Pantanal, considerada a maior planície alagada do mundo. Ao longo dos anos, o bioma tem sofrido com as mudanças climáticas e as onças-pintadas criaram seu próprio refúgio para sobreviver na região
TBT | Em 5 de outubro de 1983, VEJA destacava em sua capa as belezas do Pantanal e a importância de preservar a região, que é a maior planície alagada do mundo.
Ao longo de dez páginas, a reportagem mostrava a abundância de vida que se encontrava ali, as características e hábitos dos bichos e até como a economia era movimentada.
O cenário, no entanto, mudou bastante. Em 2020, Pantanal sofreu com um incêndio de grandes proporções, que afetou 4,65 bilhões de animais. Em 2024, o bioma teve um novo recorde de queimadas com 770 mil hectares destruídos, sendo 663 mil apenas no Mato Grosso do Sul.
Para sobreviver à situação, as onças-pintadas buscaram refúgio em uma área alagada protegida.
Essa área foi identificada por pesquisadores brasileiros e norte-americanos em um estudo publicado nesta terça-feira, 15 de julho, na revista científica Global Change Biology.
O local escolhido pelas onças tem cerca de 14.851 hectares, fica no norte do Pantanal brasileiro e é sazonalmente alagado.
A região é protegida pelo governo federal e é de difícil acesso, conseguindo ser acessada apenas por barcos e sem estradas ou trilhas para humanos.
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