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Acidente ambiental com lixão em Goiás pode se repetir em outros locais

Resíduos suficientes para encher oito piscinas olímpica caíram em rio no município goiano contaminando as águas de um riacho de área preservada

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2025, 06h11 - Publicado em 9 jul 2025, 21h42

Demorou, mas finalmente a empresa Ouro Verde, responsável pela contaminação Córrego Santa Bárbara e do Rio do Sal, em Padre Bernardo, no município de Goiás, se manifestou e prometeu conter os danos causados às águas. Em 18 de junho, o lixão da companhia colapsou e levou para o rio uma quantidade resíduos suficiente para encher 18 piscinas olímpicas. A contaminação já alcançou o Rio Maranhão, localizado a 50 quilômetros de distância do ponto do acidente. A Secretaria do Meio Ambiente do município estima que serão necessárias 4 mil viagens para limpar a região.

O acidente tem impactos ainda mais graves, porque a Ouro Verde foi construída dentro de uma área de preservação. O Ministério Público tentou impedir a instalação ali, mas a Justiça Federal deu seu ok. Mas depois do desastre, o mesmo poder que autorizou a abertura mandou fechar. Já a Secretaria do Meio Ambiente multou a empresa em 37,5 milhões de reais.

O problema é que há outros locais que estão sob o mesmo risco e Teresina, Goiânia e Manaus, segundo presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), Pedro Maranhão. ”Essas cidades precisam imediatamente transferir as atividades de receber resíduos sólidos para aterros sanitários. De acordo com a Lei de Resíduos do Solo, editada em 2010, as cidades são obrigadas a eliminar os lixões e devem providenciar aterro.

“Essas três cidades têm opções para isso”, garante. A Lei de Resíduos do Solo, que completa 15 anos, em 2 de agosto prevê, em geral, que as cidades eliminem lixões e passem a ter aterros que tratem dos materiais. Aterro sanitário é uma obra de engenharia que segue padrões e tem fiscalização. Um espaço com impermeabilização, tratamento de chorume e dos gases. Capta metano para não se espalhar pela atmosfera e gerar efeito estufa. Lixão não trata chorume, nem gaseificação, nem drenagem e não tem uma preocupação com o aproveitamento do resíduo.

(Com Agência Brasil)

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