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Amazônia continua a concentrar o maior foco de incêndios do país

Mesmo em um panorama de diminuição de focos, bioma é o mais atingido, principalmente em Roraima

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2025, 07h04 - Publicado em 16 abr 2025, 06h56

Levantamento trimestral sobre as queimadas no país mostra melhoras no panorama, mas também traz preocupações. Primeiro a boa notícia: em relação ao ano passado, houve redução de 70% nas queimadas, o que significa que o país deixou de torrar o equivalente a 13 cidades de São Paulo em área verde. Apesar da diminuição dos focos de incêndios, o fogo ainda continua um dos grandes vilões da biodiversidade nacional. A maior área afetada (78%) foi de vegetação nativa, principalmente as formações campestres. Os dados demonstram também que o país não consegue proteger seu maior ativo verde, a Amazônia. Mesmo em um ano em que o país vai sediar a COP30, o que deveria aumentar os esforços para deixar a casa arrumada, digamos, a floresta continua a ser a região mais devastada pelo fogo.

O relatório do Monitor do Fogo, do MapBiomas, que utiliza imagens de satélite para mapear e quantificar a extensão das áreas queimadas em todo o território nacional, aponta a Amazônia como o bioma com maior área queimada –84% do total registrado no país. O estado de Roraima liderou o ranking estadual, com 415,7 mil hectares queimados, seguido por Pará (208,6 mil ha) e Maranhão (123,8 mil ha).  Juntos, os três estados concentraram 81% de toda a área queimada no país no primeiro trimestre.

Áreas queimadas por bioma

  • Amazônia: 774 mil hectares queimados no trimestre — queda de 72% em relação ao mesmo período de 2024. A classe de formação campestre foi a mais atingida, com cerca de 360 mil hectares queimados, superando a área de pastagem (121,4 mil ha).
  • Cerrado: 91,7 mil hectares queimados, aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor também é 106% superior à média histórica desde 2019.
  • Pantanal: 10,9 mil hectares queimados — redução de 86% em relação a 2024, com 70,4 mil hectares a menos.
  • Mata Atlântica: 18,8 mil hectares queimados, com 82,5% da área em uso agropecuário.
  • Caatinga: 10 mil hectares queimados, uma queda de 8% em relação ao mesmo período de 2024.
  • Pampa: 6,6 mil hectares queimados — aumento de 1.487% em relação ao primeiro trimestre de 2024, com 92% da área afetada em formações campestres.

Leia:

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/em-2024-amazonia-teve-o-maior-numero-de-queimadas-dos-ultimos-17-anos/

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+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/queimadas-devastaram-o-equivalente-a-um-estado-de-roraima-em-vegetacao-nativa-no-brasil/

 

 

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