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Brasil inaugura a maior biofábrica de mosquitos do mundo

Iniciativa tem como objetivo produzir uma geração de insetos Aedes aegypti não suscetíveis ao vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2025, 13h35

Ao inaugurar a maior biofábrica do mundo, em Campinas, no último sábado, 19, o Brasil deu a largada para o combate natural à dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela, arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A empresa é fundamental para a expansão do método Wolbachia, nome de uma bactéria presente em mais da metade dos insetos (60%), que ao ser inoculada no Aedes egypti, impede o desenvolvimento do arbovírus.

O método funciona assim: mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia são liberados para que se reproduzam com os Aedes aegypti já presentes nas regiões, muitas vezes contaminados com o arbovírus. Como possuem vantagem reprodutiva sobre populações dos mosquitos não inoculados com a bactéria, tendem aos poucos a se sobrepor ao inseto infectado com o arbovírus, estabelecendo uma nova população não transmissora. Os estudos para o desenvolvimento de uma geração de mosquitos não transmissores início em 2010, quando cientistas conseguiram reproduzir com segurança Aedes aegypti com espécies da bactéria wolbachias.

Com 70 funcionários, a biofábrica tem a capacidade de produzir 100 milhões de ovos de mosquito por semana. Inicialmente, a unidade atenderá unicamente o Ministério da Saúde, que seleciona os municípios para a implementação do método, com base nos mapas de incidência das arboviroses transmitidas pelo Aedes.

A estratégia tem como objetivo diminuir incidências das doenças e os gastos com os tratamentos. Segundo a Fiocruz, a expectativa é que para cada R$ 1 investido, a economia do governo em medicamentos, internações e tratamentos gire entre R$ 43,45 e R$ 549,13.O método é testado no Brasil desde 2014, quando foram feitas liberações de insetos com Wolbachias, em Tubiacanga e Jurujuba, bairros das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói (RJ), respectivamente,  locais destacados de incidência das arboviroses no país.

A biofábrica é resultado da parceria entre os Instituto de Biologia Molecular do Paraná e de Tecnologia do Paraná (Tecpar),  ligado ao governo estadual, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fioruz), vinculado ao Ministério da Saúde.

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Leia: 

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/campinas-tera-maior-biofabrica-de-mosquito-modificado-contra-a-dengue/#google_vignette

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