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Brasil tem apenas um porto ‘amigo da baleia’

Ambientalistas defendem a implantação de normas que diminuam choques de navios com os mamíferos

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 Maio 2025, 19h01

Navios de carga, cruzeiros e barcos são responsáveis pela morte de pelo menos 18 mil baleias por ano no mundo. Isso sem contar aquelas que ficam feridas ou encalhadas no acidentes, de acordo com a Friend of the Sea.  Há uma grande apreensão por parte das instituições de proteção do animal com o aumento do comércio global e o trânsito de navios, responsável por 80% dos bens negociados no mundo. A maior parte das rotas (92%) coincide com os trajetos das baleias, que são animais conhecidos por cruzarem os oceanos das áreas mais frias para as mais quentes, com o objetivo de procriarem. Por isso, há a necessidade de os portos orientarem os comandantes das embarcações para que os acidentes sejam evitados.

No Brasil, apenas um porto aderiu a ideia. No litoral norte de São Paulo, o Terminal Marítimo Almirante Cardoso, em São Sebastião, é hoje considerado “amigo da baleia”. Ali, todos os navios seguem a cartilha elaborada pela Great Whale Conservancy, em parceria como os projetos Baleia Jubarte e Baleia à Vista, que foi entregue em 2022. “Precisamos replicar a iniciativa em todos os portos. O próximo deve ser o de Vítória”, diz Rafaela Souza, do Projeto Baleia Jubarte, em Ilhabela.

Uma pesquisa da Universidade de Santa Barbara, nos EUA, mapeou mais de 430 mil pontos críticos de colisões. O Brasil é um deles, principalmente no trecho entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Sul. Nas regiões próximas a costa, a baleia jubarte é a maior vítima, segundo o levantamento, que foi publicada na Revista Science. No grupo de estudo tem um brasileiro, André Silva Barreto, professor da Univali, que alerta: “Este trabalho mostra o real risco de colisão nas áreas de maior tráfego.” É urgente que outros portos abram as portas para novas práticas. A temporada da jubarte no litoral brasileiro começou no fim de abril e vai até fim de junho.

Leia:

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/conheca-as-praticas-de-avistagem-de-baleias/

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/ciencia/depois-de-escapar-da-extincao-baleias-jubartes-voltam-a-aparecer-na-costa-do-rio

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