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Comunidades tradicionais prepararam projeto de preservação dos manguezais para COP30

Estudos apontam que o ecossistema captura quatro vezes mais quantidade de carbono que uma floresta

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2025, 11h55 - Publicado em 5 nov 2025, 11h25

Mais do que uma bandeira, a preservação do manguezais podem ser peça fundamental para a diminuição de emissões de carbono, principalmente em um país como o Brasil. Estudos mostram que esse ecossistema pode ser até 4,3 vezes mais eficientes que as florestas tropicais na estocagem de carbono no solo.

Apesar do país ter a segunda maior área de manguezais do mundo, aproximadamente 1 milhões de hectares, enfrenta uma taxa de desmatamento de 2% ao ano. Durante a COP 30, em Belém (PA), representantes de comunidades tradicionais brasileiras vão apresentar uma proposta inédita de salvaguardas socioambientais para os manguezais, que fazem parte dos ecossistemas dos oceanos, chamados de carbono azul.

O Brasil tem potencial único para incorporar esses ecossistemas às suas metas de mitigação climática previstas na NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) do Acordo de Paris — transformando a força das comunidades costeiras em aliadas estratégicas no combate à crise climática. A iniciativa partiu das comunidades de pescadores, marisqueiras e extrativistas de manguezais de todo o litoral do país, que contara com o apoio da Conservação Internacional (CI), representantes do ICMBio, do Ministério do Meio Ambiente e da sociedade civil. “São 500 mil famílias que se beneficiam e cuidam deste ecossistema de carbono azul”, diz Nátali Piccolo, diretora de conservação marinha e costeira, da CI-Brasil.

O documento que será apresentado busca estabelecer regras claras, justas e vinculantes para a implementação de projetos de carbono em ecossistemas marinhos costeiros. A proposta nasce com o objetivo de garantir justiça social e ambiental. Também assegura que as comunidades tradicionais que vivem do mangue sejam também beneficiadas pelas iniciativas climáticas. Entre as sete premissas orientadoras estão a centralidade comunitária, a governança autônoma, a repartição justa de benefícios e a integração entre ciência e saber tradicional. “Defender nossos modos de vida é defender a vida em equilíbrio com a natureza. Somos parte da solução e queremos continuar cuidando do lugar onde nascemos”, afirma Carlos Alberto Pinto dos Santos, da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (CONFREM).

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