Defesa Civil de SP alerta para frente fria e aciona gabinete de crise
Chuvas intensas, ventos de até 80 km/h e risco de alagamentos colocam o estado em alerta; governo mobiliza equipes para monitoramento e resposta a emergências

A Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta para a chegada de uma frente fria que deve provocar chuvas intensas, ventos fortes e risco de alagamentos em diversas regiões do estado a partir deste domingo, 9 de março. O fenômeno pode trazer transtornos como queda de árvores, deslizamentos de terra e interrupções no fornecimento de energia elétrica. Para monitorar a situação e coordenar a resposta a eventuais ocorrências, o governo estadual criou um gabinete de crise, que atuará até terça-feira, 11.
Como será o impacto da frente fria?
De acordo com a Defesa Civil, o sistema frontal trará instabilidade climática, com possibilidade de chuvas volumosas, descargas elétricas e rajadas de vento que podem atingir 80 km/h. As regiões mais afetadas serão a capital paulista, a Baixada Santista, o Vale do Paraíba, o Litoral Norte e o Vale do Ribeira, além de cidades como Campinas, Sorocaba e Presidente Prudente.
A previsão aponta para o risco de alagamentos em áreas urbanas, queda de árvores e deslizamentos de terra em regiões de encosta. Também há preocupação com a possibilidade de interrupção de energia elétrica e impactos no tráfego de rodovias. Em cidades como Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, a chuva será menos intensa, mas ainda há risco de rajadas de vento e possíveis transtornos localizados.
Além da chuva, a frente fria trará uma queda acentuada de temperatura. Na capital paulista, os termômetros podem registrar mínimas abaixo dos 18 °C já no começo da semana. No sul do estado e na Serra da Mantiqueira, os valores podem ser ainda mais baixos, o que aumenta a possibilidade de frio intenso ao longo da semana.
O que é o gabinete de crise e como ele atua?
Para minimizar os impactos da tempestade, o governo estadual montou um gabinete de crise que reúne representantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, concessionárias de energia, empresas de abastecimento de água e órgãos municipais. O objetivo é monitorar a situação em tempo real e garantir uma resposta rápida a ocorrências graves.
A Defesa Civil também reforçou o alerta para prefeituras de áreas vulneráveis, recomendando a abertura de abrigos emergenciais para famílias que possam ser afetadas por enchentes e deslizamentos. A atenção está voltada especialmente para cidades que historicamente sofrem com alagamentos e desmoronamentos durante chuvas intensas.
Em teoria, as equipes de emergência estarão de prontidão para atender chamados e atuar na remoção de árvores caídas, liberação de vias interditadas e restabelecimento de serviços essenciais, como energia e transporte.