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Entenda aumento do desmatamento da Amazônia nos últimos 12 meses

Balanço dos últimos 12 meses aponta devastação do equivalente a três cidades de São Paulo, o que interrompe o recente ciclo de queda da gestão Lula

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 ago 2025, 17h05 - Publicado em 7 ago 2025, 16h55

Tudo o que se refere a Amazônia tem números gigantes. A região concentra 40 mil espécies de plantas, 30 milhões de espécies de animais e uma área verde que corresponde a 40% do território brasileiro. A maior riqueza natural do Brasil, no entanto, não é recurso infinito. Nesta quinta-feira, 7, o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) divulgou o balanço dos últimos 12 meses (de agosto de 2024 a julho de 2025) das áreas sob alertas de desmatamento na Amazônia. Os números apontam crescimento de 4% nas áreas verdes destruídas, o equivalente a três cidades de São Paulo, o que é muito, mas se comparado com o que já se viu no passado, é pouco. Trata-se do segundo menor desmatamento desde o início da medição em 2016.

Desde o início do governo Lula, que trabalhou eficazmente para coibir a devastação, é a primeira vez que os dados apontam interrupção do ciclo de queda. Apesar da notícia não ser boa, a mudança de tendência, segundo especialistas, tem no centro da questão a seca extrema do ano passado, que foi pivô de inúmeras queimadas que se espalharam pela região.

São dois os sistemas do Inpe que vigiam  a floresta. Um deles é o Sistema de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que gera alertas diários de áreas agredidas como forma de mapear e auxiliar a fiscalização e controle do processo. Daí, saem as tendências de desmatamento anual. Mas cabe ao Prodes calcular a taxa da destruição com a ajuda de imagens de satélites.

Graças às fotos do Prodes, o Ibama identificou, por exemplo, alta no desmatamento na região paraense, em abril, o que levou o Ibama a embargar 5 mil propriedades agrícolas, o equivalente a 70 mil hectares de terras. Medidas cautelares suspenderam as atividades das referidas fazendas, retiraram o gado para a recuperação das áreas e impediram o proprietários a terem acesso a linhas de créditos. Ações como essa fizeram com que o estado tivesse uma diminuição de 21% no desmatamento, mesmo diante da campanha do governador Helder Barbalho contra a fiscalização do Ibama.

“A redução do desmatamento da Amazônia nos últimos anos mostra que é possível avançar com políticas públicas e fiscalização, mas ainda é preciso ficar atento aos retrocessos”, diz Ana Crisostomo, especialista em conservação do WWF- Brasil, referindo-se à nova lei do licenciamento ambiental, aprovada pelo senado, em julho, que espera a sanção do presidente.

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Leia:

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/amazonia-desmatamento-cai-mas-degradacao-da-floresta-cresce-163-em-dois-anos/

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/agenda-verde/desmatamento-cai-para-a-menor-taxa-da-ultima-decada/

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