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Especialista alerta para jabutis na taxonomia brasileira

Prazo para participar da taxonomia brasileira, que direciona o fluxo de financiamentos da economia, termina no fim de março

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2025, 22h57

Ferramenta fundamentar para investidores entenderem as regras do jogo em todos os setores da economia, a taxonomia brasileira começou a ser traçada no fim de 2023, com base em diretrizes sustentáveis. Já formulada por uma equipe técnica, políticos e os principais players do mercado, em seus respectivos setores, a nova legislação está em discussão aberta à sociedade. A audiência pública aconteceu na última quarta-feira, 20, em Belém.  Mas a consulta fica aberta à participação dos brasileiros até 31 de março na plataforma Participa+Brasil. (https://www.gov.br/participamaisbrasil/pagina-inicial), construída para que o a população possa contribuir com a criação de melhorias políticas.

O Brasil passa a se alinhar a um movimento internacional. A taxonomia sustentável teve, por exemplo, importante papel no desenvolvimento da União Europeia, orientada por pilares como energia renovável, economia circular e biodiversidade, que serviu de base para o Green Deal, acordo elaborado pelos países integrantes para se recuperarem economicamente do pós-Covid. Essa estrutura vem reorientando o fluxo dos investimentos internacionais. “Além de ser sustentável, a nova legislação nacional precisa diminuir as desigualdades”, disse à Veja, Luciane Moessa, da Soluções Inclusivas Sustentável, que faz parte do comitê da Taxonomia Sustentável Brasileira. Entre as críticas ao texto, a especialista se refere à “falta de instrumentos que diminuam o déficit de financiamento de moradia para baixa renda é uma área”. Seis milhões de brasileiros não possuem moradia.

Alguns jabutis foram incluídos no texto. A analista alerta que entre os minérios considerados sustentáveis, aparece o ferro, que atende ao interesse das mineradoras e não de uma economia sustentável. “Na agricultura, por exemplo, o texto permite a pulverização aérea de pesticidas por drones, que causa problemas à saúde e ao meio ambiente”. No ano que vem, a taxonomia brasileira será obrigatória, o que aumenta ainda mais a importância da participação da sociedade neste processo.

Metas brasileiras

  • uso sustentável do solo e conservação, manejo e uso sustentável das florestas;
  • uso sustentável e proteção de recursos hídricos e marinhos;
  • transição para economia circular;
  • prevenção e controle da contaminação.
  • mitigação da mudança do adaptação às mudanças climáticas;
  • proteção e restauração da biodiversidade e ecossistemas;

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