Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Governo vai gastar R$ 300 milhões em auxílio para pescadores impactados pela seca

Baixa dos rios leva a publicação de medida provisória para pagamento de ajuda em parcela única para 100 pessoas no Norte

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2024, 08h19 - Publicado em 8 out 2024, 19h57

Em setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na região Norte com uma comitiva de ministros. Na época, se comprometeu em ajudar de alguma forma a população local, que é impactada pelo longo período de estiagem. Com a baixa dos rios e a falta de previsão de chuvas, os problemas sociais e econômicos se agravam a cada dia. A pior situação é a do Amazonas, com mais de 90% do território impactado pela diminuição dos cursos de água. Atualmente 61 municípios amazonenses estão em estado de emergência. “Cuidar daquele povo, também é minha responsabilidade”, chegou a dizer o presidente na época. A ajuda finalmente veio, para o alívio das famílias. Para diminuir a penúria provocada pela crise hídrica, o governo federal aprovou o pagamento do auxílio extraordinário no valor de R$ 300 milhões. Cada pescador artesanal beneficiários do seguro-defeso, cadastrado no em municípios de situação de emergência causada pela seca, deve receber 2 824 reais.

O benefício deve atender 100 mil pessoas. O valor será pago em uma parcela única, assim que o crédito extraordinário estiver regularizado nas próximas semanas pelo governo federal. A Medida Provisória foi publicada no Diário Oficial da União, na última segunda-feira, 7. No prazo de cinco dias, a contar da publicação, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai encaminhar a lista dos municípios atingidos pela seca, onde os beneficiários serão contemplados. Só a partir dessa relação que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deve elaborar a relação dos contemplados e a data para recebimento dos recursos.

Leia mais:
Rios passam pela maior seca dos últimos 30 anos

Principais rios do Amazonas têm baixas históricas

O Rio Negro já passou do nível do limite de segurança, o que levou o porto de Manaus a fechar o acesso para grandes embarcações.Outro importante afluente do Rio Amazonas, com mais de 3 mil quilômetros de extensão, o Madeira passa pela pior seca dos últimos 123 anos. A falta de volume nos cursos de água abala o transporte, a economia e a vida das comunidades ribeirinhas. No lugar de águas, os pescadores encontram bancos de areia, terra árida e desesperança –sim porque a seca deve se estender até o fim de outubro.

(Com Agência Brasil)

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.