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Japão tem a pior onda de calor já registrada no país

Casos de hospitalização por insolação dispararam na nação asiática, que enfrenta temperaturas acima dos 35ºC pelo quinto dia consecutivo

Por Da Redação
Atualizado em 29 jun 2022, 14h18 - Publicado em 29 jun 2022, 12h39
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  • TOKYO, JAPAN - JUNE 27: A young woman is seen on the street using a portable fan to refresh herself on June 27, 2022, in Tokyo's popular Shibuya district in Tokyo, Japan. The capital of Japan has been swept by a heat wave for the past few days with temperatures well above 30 degrees Celsius. (Photo by David Mareuil/Anadolu Agency via Getty Images)
    Jovem japonesa usa ventilador portátil para se refrescar nas ruas de Tóquio, Japão, em meio à onda de calor que varreu o país - 27/06/2022 (David Mareuil/Anadolu Agency/Getty Images)

    O Japão está enfrentando sua pior onda de calor desde que os registros climáticos começaram no país, em 1875.  As temperaturas ultrapassaram os 35°C em Tóquio, nesta quarta-feira, 29, pelo quinto dia consecutivo. A noroeste da capital, a cidade de Isesaki registrou um recorde de 40,2°C – a temperatura mais alta já registrada em junho no país.

    + Japão: 37 milhões de pessoas devem apagar as luzes contra crise energética

    + Onda de calor eleva temperaturas e bate recordes em parte da Europa

    O clima quente fez a Agência Meteorológica do Japão (AMJ) declarar o fim da estação chuvas para Tóquio e seus arredores na segunda-feira 27, 22 dias antes do previsto para o período. As autoridades também alertaram que o calor deve continuar nos próximos dias.

    Os casos de insolação também aumentaram em meio ao calor escaldante, com pelo menos 76 pessoas sendo hospitalizadas, de acordo com os serviços de saúde do país.

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    A população usou as redes sociais para reclamar do aumento brutal das temperaturas. Alguns compararam o clima das ruas à saunas. “Estou na rua desde de manhã e quase derretendo com esse calor extremo”, escreveu um morador de Tóquio no Twitter. 

    Na segunda-feira, o governo do Japão alertou para uma possível escassez de energia elétrica, e pediu que a população de Tóquio reduzisse o gasto de energia.

    A recomendação é que os 37 milhões de cidadãos da capital desliguem as luzes desnecessárias por três horas a partir das 15h (horário de Tóquio), mas o uso de ar-condicionado está liberado, para reduzir o risco de insolação, especialmente entre idosos.

    Lojas de eletrônicos também tomaram medidas de redução do consumo energético, desligando televisores e outros produtos nas salas de vendas que normalmente seriam mantidos para atrair compradores.

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    O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse em entrevista coletiva na terça-feira 28 que seu governo usará reatores nucleares aumentar o fornecimento de eletricidade. Com a maioria das usinas nucleares desativadas, o chanceler prometeu que irá acelerar os procedimentos para reiniciá-las o mais breve possível.

    + O forte impacto da guerra no sistema de energia do Japão

    O Japão enfrentando uma crise energética desde que um terremoto atingiu o país em março e forçou algumas usinas nucleares a suspenderem as operações. Várias usinas de combustível fóssil também foram fechadas em uma tentativa de reduzir as emissões de dióxido de carbono.

    As ondas de calor tornaram-se mais frequentes, mais intensas e mais prolongadas globalmente por causa das mudanças climáticas. De acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) das Nações Unidas, o planeta já aqueceu cerca de 1,1°C desde o início da era industrial e as temperaturas continuarão subindo, a menos que os governos de todo o mundo façam cortes acentuados nas emissões de gases poluentes.

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