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Manaus lança sua primeira plataforma nacional de carbono

Com apoio do Banco Mundial, projeto transforma ativos lastreados em programas de reflorestamento

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2025, 18h47 - Publicado em 1 out 2025, 18h38

Desde que se transformou em sede da próxima COP30, o Brasil trabalha em ferramentas financeiras que ajudem a colocar em prática os planos de conservação e reflorestamento, que possuem a meta de mitigar os efeitos do aquecimento global. Com esse objetivo, a Prefeitura de Manaus elaborou a primeira plataforma nacional de registro e negociação de créditos de carbono, a Bolsa de Créditos de Carbono da Amazônia, que deve contar com o apoio do Banco Mundial.

A proposta pretende integrar ativos florestais pelo mecanismo da Organização das Nações Unidas, chamado de REED+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, mais aumento de estoque e recuperação das florestas).  O sistema foi criado para recompensar países em desenvolvimento com certificação internacional e governança pública, ao reduzirem emissões preservando suas florestas e investindo em infraestrutura urbana, como saneamento, mobilidade elétrica, energia limpa, em uma única plataforma. O projeto será incorporado ao Plano Municipal de Bioeconomia, previsto para 2026, e pode transformar a capital amazonense em hub climático do Hemisfério Sul. Com isso, a cidade deve se transformar em um centro natural para a negociação de títulos verdes oriundos das grandes florestas tropicais — Amazônia, Congo e Indonésia — que concentram os maiores estoques de carbono do planeta.

“É uma proposta que nasce da realidade amazônica, mas com ambição global. Estamos construindo os instrumentos jurídicos e operacionais para tornar Manaus uma referência em finanças verdes com rastreabilidade e integridade”, afirma o prefeito David Almeida. O apoio do Banco Mundial é importante para atrair investimentos públicos e privados voltados a projetos capazes de gerar créditos de carbono negociáveis nos mercados regulado e voluntário, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre as ações planejadas estão: uso de energia renovável em prédios públicos e na iluminação da cidade, recuperação de ecossistemas urbanos degradados, proteção de recursos hídricos, mobilidade de baixo carbono, reuso e reciclagem de materiais, além de incentivos a contratações sustentáveis.

Leia:

+https://beta-develop.veja.abril.com.br/economia/governo-cria-megafundo-que-promete-transformar-areas-verdes-em-ativos-financeiros/

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