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Nova tecnologia mostra o caminho para transformar borra de café em bioplástico

Quando jogado em aterro, o resíduo fermenta e libera metano que é poluente; saiba como evitar

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jan 2025, 06h25 - Publicado em 27 jan 2025, 20h43

Gostoso e com benefícios para a saúde, o tradicional cafezinho traz problema para o meio ambiente. Isso porque a borra, quando misturado a outros resíduos orgânicos fermenta e produz metano. O gás é um dos vilões do aquecimento global, junto com o dióxido de carbono, entre outros. Um novo estudo mostra que é possível transformá-lo em um substrato 100% biodegradável, que pode ser transformado em bioplástico –o que de quebra ajuda a resolver uma segunda questão que é o excesso da poluição de poliuretano no meio ambiente.

O autor da pesquisa é um jovem cientista, que ainda está no ensino médio. Trata-se do sul-coreano Sokhun Alex Kim, de 17 anos, radicado no Brasil há uma década. Para transformar a borra, o adolescente usa apenas materiais vegetais naturais, sem qualquer interferência de substâncias sintéticas.

“O hábito de tomar café é uma tradição ao redor do mundo e me chamou atenção que 10,3 milhões de toneladas produzidas anualmente no planeta apenas 0.2% é consumida e o restante, 99,8%, descartadas, na forma de resíduos e enviados para aterros ou incineradas, o que libera gases de efeito”, diz Alex Kim.

Atualmente, a reutilização da borra acontece, na maioria das vezes, com a ajuda do Ácido Polilático (PLA), também conhecido como bioplástico. No entanto, o PLA só se decompõe completamente em condições específicas, como em instalações industriais de compostagem. Para compartilhar a tecnologia, o jovem montou a Recafenet, um startup de economia circular que pretende atuar com restaurantes, estabelecimentos comerciais para a coleta de resíduos, cooperativas de artesãos, sites e lojas de venda de café.

Outras destinações

A borra de café vira um adubo quando misturado na compostagem. Ha dois anos, o Tribunal de Justiça de Santa Catariana destina 100 quilos de café, por semana, para instalações que fazem compostagem. Projeto parecido, segue no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.  A destinação individual ou de pequenos coletivos são considerados pelos especialistas como a melhor saída para extrair desse resíduo o melhor que pode dar e não o pior.

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