Veranico começa nesta quarta, 20: as capitais que serão mais afetadas pela onda de calor

Nesta quarta-feira, 20 de agosto, começa oficialmente o terceiro veranico de 2025, segundo anúncio do Climatempo. O fenômeno — caracterizado por calor significativo em pleno inverno — vai acelerar a elevação das temperaturas em várias regiões do país, sobretudo nas áreas internas. A tendência é que esse calor intenso seja amplo e progressivo, marcando o início de uma sequência de dias mais secos e escaldantes.

Regiões sob impacto: calor domina o cenário

• Centro‑Oeste: foco principal da onda de calor, com temperaturas elevadas já nesta quarta-feira.
• Interior do Sudeste: calor crescente, com possibilidade de quebra de recordes históricos locais.
• Norte e Nordeste: também sob risco moderado de calor exacerbado, especialmente em áreas internas.
• Sul: condições mais estáveis, mas ainda com temperaturas acima da média, conforme a tendência geral de calor em agosto.

Panorama nacional: secura e calor intenso

A semana de 20 a 23 de agosto promete ser marcada por um calor persistente no Centro‑Sul, com temperaturas já na casa dos 30 °C em capitais como São Paulo. Enquanto isso, o céu segue predominantemente limpo e o tempo firme domina a maior parte do país, intensificando a sensação de abafamento.

Nas regiões Norte e Nordeste, a combinação de calor e secura como parte da crise hídrica em curso aumenta a atenção para risco de incêndios florestais e agravamento da escassez de água nos biomas do Pantanal e Amazônia

Temperaturas mínimas e máximas em 10 capitais nesta quarta, 20, segundo o Climatempo:

• Belo Horizonte (MG): 13 °C / 27 °C 
• Brasília (DF): 13 °C / 29 °C
• Curitiba (PR): 12°C / 24 °C
• Florianópolis (SC): 16 °C / 22 °C
• Goiânia (GO): 18 °C / 33 °C
• Manaus (AM): 25 °C / 32 °C
• Porto Alegre (RS): 16°C / 23 °C
• Rio de Janeiro (RJ): 14 °C / 31 °C
• Salvador (BA): 21 °C / 28 °C
• São Paulo (SP): 15 °C / 30 °C

Riscos e recomendações práticas

• Saúde: risco elevado de desidratação, estresse térmico e agravamento de problemas respiratórios. Hidratação frequente é essencial.
• Agronegócio e recursos hídricos: demanda por irrigação pode intensificar a crise hídrica no Centro‑Oeste e interior do Sudeste.
• Ambiental: condições secas favorecem incêndios, especialmente em áreas sensíveis como Pantanal e Amazônia.

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