Herdeiro do Hubble, o supertelescópio da Nasa e seus parceiros, as agências espaciais europeia e canadense, transportaram o estudo dos corpos celestes para uma nova dimensão.
Com instrumentos de última geração, a nova sonda proporciona uma visão muito mais profunda e nítida do espaço, dentro e fora da Via Láctea, onde se encontram o sistema solar e a Terra.
Um de seus trunfos é operar no infravermelho, o que possibilitará estudar em detalhes objetos que seus antecessores não conseguiam, como galáxias muito, muito distantes, planetas e estrelas em formação, entre outros.
Um primeiro aperitivo do potencial do James Webb foi revelado em um evento na Casa Branca, o que dá uma medida da importância que o governo americano quer imprimir ao projeto.
Na ocasião, foi antecipada ao mundo a imagem do aglomerado SMACS 0723, um fascinante mosaico com as mais apartadas galáxias já observadas pelo olho humano.
A foto de campo profundo, como está sendo chamada, mostra como elas pareciam há 13 bilhões de anos, pouco depois do big bang, a explosão inicial.
Em outro grande evento no Centro de Voo Espacial Goddard, em Maryland, a Nasa revelou o restante das imagens e espectros.
Entre elas, as da Nebulosa Carina, uma das maiores e mais brilhantes nebulosas do céu, localizada a 7 600 anos-luz da Terra.
veja.abril.com.br/ciência/
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