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A Origem dos Bytes

Por Filipe Vilicic Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.

Bots de campanhas eleitorais voltam a trabalhar no Twitter

Desconfia-se que os robôs tenham sido utilizados para alavancar a popularidade da #FlavioPresidente em meio ao escândalo do caso Queiroz

Por Filipe Vilicic 26 jan 2019, 16h47

Durante as últimas eleições no Brasil, a batalha nas redes sociais, como bem se sabe, foi tensa. Porém, talvez não espelhasse exatamente a realidade.

Afinal, uns, em especial petistas, pagavam a alguns dos chamados influenciadores digitais para tuitar, postar por aí, a favor de candidatos. Enquanto isso, havia também quem empregasse agências de publicidade para se apoiar em robôs, os bots, para aumentar a popularidade de políticos – o presidente Bolsonaro, por exemplo, foi um dos favorecidos por essa táticas. Tanto é que a discussão sobre política brasileira se tornou popular até em países como Cingapura e Bielorrússia, onde nomes como Marina Silva começaram a se tornar “populares” por meio dos tuítes robóticos.

Depois do pleito, contudo, os bots utilizados para tais fins foram desativados. A “aposentadoria” foi flagrada em apuração do repórter André Lopes, publicada em 9 de janeiro, na qual se identificou que perfis fakes do Twitter usados para esses fins viraram “fantasmas”. Os posts nessas páginas sumiram e seus nomes foram trocados por alcunhas mais genéricas.

Agora, uma nova checagem dessas contas no Twitter revelaram um retorno à vida dos bots. Na terça-feira 22, quando a situação do eleito senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro, se agravou em demasia no caso Queiroz, a hashtag #FlavioPresidente se espalhou pela aquela rede social. O estranho é que ela aparecia em trending topics de países como… adivinhe… Cingapura, Bielorrússia, Malásia, Israel, Ucrânia, Gana e República Dominicana.

Será que esse ânimo com o filho do presidente era consequente da descoberta de seu nome por bielorrussos, israelenses, ucranianos etc.? Ou a popularidade foi alimentada pelos bots? A apuração tem indicado, evidentemente, o segundo caminho.

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Afinal, como os tribunais brasileiros parecem estar nem aí para essas artimanhas virtuais, quem as usa não parece se coibir de repetir o mesmíssimo modus operandi.

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