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‘Cabo Daciolo’ da Bahia é campeão de votos para a Câmara dos Deputados

Personagem caricato, Pastor Sargento Isidório (Avante), que se diz 'ex-gay', costumava andar com uma Bíblia na mão; ele usa o bordão 'a mão de Deus'

Por Rodrigo Daniel Silva
8 out 2018, 19h36

A Câmara dos Deputados perdeu o cômico Cabo Daciolo (Patriota), que foi candidato a presidente da República, mas ganhou o baiano Pastor Sargento Isidório (Avante). Ele chega ao Congresso com o título de campeão de votos na Bahia — 323 mil. Antes, foi deputado estadual e candidato a prefeito de Salvador, na última eleição.

Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Isidório era um personagem caricato, que sempre andava com a Bíblia na mão e um botijão de gás, que usava para protestar contra o aumento do gás de gasolina. Contra a ideologia de gênero, Isidório se diz “ex-gay”, que foi “curado” por Deus, e faz sucesso com o apelido de “doido de Salvador”

O parlamentar eleito coleciona declarações polêmicas. Presidente do Avante na Bahia, disse que “aceita gays, lésbicas e pais de santo” desde que não “façam escola dentro do partido”. Se Daciolo repete o bordão “glória a Deus”, Isidório diz, com menor frequência, que foi “a mão de Deus”. Nesta segunda-feira (8), atribuiu “à mão de Deus” a conquista da vaga na Câmara.

Isidório também conseguiu que seu filho, João Isidório (Avante), ficasse com sua cadeira na AL-BA. O herdeiro político foi o mais votado para o Legislativo baiano, com mais de 110.000 votos. Em Salvador, o pastor comanda a Fundação Doutor Jesus, que trata de dependentes químicos. A instituição recebe milhões de reais do governo de Rui Costa (PT), que tem Isidório como integrante da base governista.

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De 2014 a 2016, a gestão petista já tinha injetado 12,37 milhões de reais na fundação. Segundo o deputado, é uma “ajuda” para manter a entidade. Isidório ficou conhecido do público em 2001, quando liderou a greve da Polícia Militar da Bahia, que, na época, era governada por César Borges (PFL, hoje DEM), aliado do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.

Acusado de liderar o movimento, Isidório foi preso e diz que chegou a ser torturado em um porão do batalhão da PM. Solto, ele se filiou ao PT, pelo qual se elegeu deputado estadual em 2002. Agora, sobe mais um degrau na carreira política e chega à Câmara dos Deputados, com um gasto de apenas 600 mil reais na campanha.

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