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Diário da Vacina

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

Vem aí mais uma vacina de dose única contra a Covid

Vacinas de dose única e de baixa refrigeração são mais fáceis de armazenar e serem distribuídas em países com gargalos logísticos tão severos, como o Brasil

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 fev 2021, 09h47 - Publicado em 9 fev 2021, 09h26

9 de fevereiro, 8h57: Enquanto países ricos reservaram 50% de todas as vacinas anti-Covid para imunizar os seus nesta pandemia, uma boa notícia, divulgada agora renova as esperanças de que mais pessoas, independentemente do PIB de seus países, poderão receber antígenos contra o novo coronavírus. A chinesa CanSino Biologics anunciou que sua vacina tem 65,7% de eficácia geral e atinge 90,98% de proteção contra casos graves da doença. Mais uma vacina de dose única vem aí. Ao lado do imunizante da Janssen, cuja eficácia global foi de 66%, o biofármaco da CanSino também é de dose única e também não precisa de ultra congeladores para ser armazenado.

Por ora não há informações suficientes sobre o perfil dos voluntários testados pela CanSino, mas o estudo clínico é alvissareiro. Tanto a Janssen, da qual sou voluntário no ensaio clínico anti-Covid, quanto a nova vacina chinesa foram desenvolvidas à base de adenovírus e tiveram bom perfil de segurança e eficácia. O imunizante da parceria Oxford/AstraZeneca também é de adenovírus, mas, neste caso, de adenovírus de chimpanzés.

Apesar de os patamares de eficácia serem consideravelmente mais baixos do que os das vacinas de RNA mensageiro, como as da Pfizer (95% de eficácia) e da Moderna (94%), as vacinas de dose única e de baixa refrigeração são muito mais fáceis de armazenar e serem distribuídas em países com gargalos logísticos tão severos, como o Brasil. Além disso, o fato de precisarem de apenas uma ampola para conferir proteção ao paciente contra o coronavírus pode dar tração a planejamentos nacionais de imunização, minimizando a chance de o vacinado, submetido à necessidade de duas doses do antígeno, se esquecer de retornar à unidade de saúde ou mesmo ver os estoques de sua vacina se esgotarem antes de receber a ampola final.

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