Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Isabela Boscov

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Destruição Final: O Último Refúgio é um divertido e tenso filme-catástrofe

Na trama, o impacto de um corpo celeste está prestes a extinguir a vida na Terra. É um problema para gregos e troianos

Por Isabela Boscov Atualizado em 4 jun 2024, 14h21 - Publicado em 20 nov 2020, 06h00

No princípio, parece ser o de sempre: um corpo celeste foi avistado perto da Terra, mas não há indício de que constitua uma ameaça; é tão somente um belo espetáculo a iluminar o céu. Quando o cometa (fictício) Clarke passa mais perto do Sol, porém, parte dele se evapora na forma de jatos gasosos, alterando sua trajetória para uma iminente e cataclísmica colisão com o planeta. Apenas um de seus incontáveis fragmentos já é maior do que o meteoro cujo impacto culminou na extinção dos dinossauros. Ou seja: adeus, animais, plantas — e humanidade. A não ser que se tenha a sorte de, como o engenheiro John (Gerard Butler), ter sido selecionado junto com a família para uma vaga em um bunker. Enquanto nacos incandescentes de cometa começam a chover sobre os gramados e casas do subúrbio — e alguns deles, mais parrudos, vão reduzindo a cinza cidades como Bogotá e Tóquio —, John, sua mulher, Allison (Morena Baccarin), e seu filho, Nathan (Roger Dale Floyd), enfiam o pé no acelerador, desviando dos vizinhos que imploram para que eles salvem suas crianças e tentando driblar o tráfego no caminho para o aeroporto de onde devem partir.

Mais ágil que eles, só o próprio filme: Destruição Final: O Último Refúgio (Greenland, Estados Unidos/Inglaterra, 2020), já em cartaz nos cinemas, esquiva-se de ciladas habituais, como as explicações pseudocientíficas, e também de uma armadilha nova — a politização das causas da aniquilação. Se aquecimento global e pandemias viraram tópicos divisivos, os cometas, meteoros e asteroides continuam olimpicamente acima da polarização.

O resultado é o melhor filme catástrofe desde O Dia Depois de Amanhã, de 2004. Destruição Final honra todas as convenções, mas com equilíbrio. Ainda que a reunião da família (como sempre, separada por desventuras em série) seja seu alvo final, o diretor Ric Roman Waugh não se alonga em demasia no drama; promove muita hecatombe, mas dosa o impacto de cada cena para que a soma delas não vire um amontoado de efeitos; e dá a Morena Baccarin bastante que fazer, tirando-a do papel de esposa que precisa ser salva pelo marido. Acima de tudo, Waugh distribui a tensão entre os personagens. Seu apocalipse — raridade hoje — é para todos.

Publicado em VEJA de 25 de novembro de 2020, edição nº 2714

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.