Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Um dia decisivo (e difícil) para o governo Bolsonaro 

Governo precisa aliar muitos fatores para conseguir aprovar PEC dos precatórios

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 nov 2021, 11h42

O dia de hoje não será fácil para o governo. Logo após um feriado, a equipe do presidente Jair Bolsonaro tem esperança de conseguir colocar em votação, na Câmara dos Deputados, a chamada PEC dos Precatórios, esperança da equipe econômica para conseguir pagar o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.

As chances de a estratégia dar errado são grandes. Em primeiro lugar, é difícil ter em Brasília a quantidade necessária de deputados numa quarta-feira depois de um feriado. O governo precisa de, pelo menos, 308 votos favoráveis à proposta.

Com a oposição se posicionando abertamente contra o texto, a equipe de Bolsonaro precisa usar toda a articulação para que os deputados participem da votação. A PEC inclusive já foi retirada de pauta em outros momentos exatamente porque não havia certeza de que os votos eram suficientes para aprovar a proposta.

Outro problema é que a PEC dos precatórios é cheia de defeitos. O texto posterga o pagamento de dívidas judiciais já transitadas em julgado criando um passivo para os próximos governos. A proposta também recalcula a fórmula do teto de gastos para permitir que o governo pague os R$ 400 do Auxílio Brasil.

O programa social, inclusive, é um improviso mal feito do governo para acabar com o Bolsa Família, criado na gestão de Lula, e conseguir votos para 2022. É evidente que é preciso transferir recursos para os mais pobres, mas a equipe de Bolsonaro escolheu o pior caminho para fazer isso.

Continua após a publicidade

O presidente já admitiu que, se a PEC não for aprovada, ele tem um plano B. A segunda opção seria renovar o auxílio emergencial usando o decreto de calamidade publicado por causa da pandemia do coronavírus. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse que não apoia o plano B e espera ver a PEC aprovada.

A confusão dentro do governo é clara e fica a dúvida se a equipe de Bolsonaro vai conseguir reunir todas as variáveis que precisa para ver a PEC dos precatórios ser aprovada. Será um grande teste para o presidente, que precisa estar preparado para a derrota no Congresso mais uma vez.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.