Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Rio Grande do Sul

Por Veja correspondentes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre

Ministro libera condução coercitiva de curador da Queermuseu

Alexandre de Moraes indeferiu o habeas corpus de Gaudêncio Fidelis, que havia proposto depor voluntariamente

Por Paula Sperb
Atualizado em 4 jun 2024, 18h58 - Publicado em 18 nov 2017, 15h11

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou na última sexta-feira a condução coercitiva do curador da exposição Queermuseu para prestar depoimento na “CPI dos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes”, em Brasília. A exposição foi fechada em Porto Alegre um mês antes do previsto após protestos de grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), que acusavam a exposição e apologia à pedofilia e à zoofilia. O Ministério Público concluiu que não havia conteúdo de apologia na exposição, que contava com nomes internacionalmente reconhecidos como os de Cândido Portinari, Alfredo Volpi e Lygia Clark.

Moraes indeferiu o pedido de habeas corpus do curador Gaudêncio Fidelis para anular o pedido de condução coercitiva, feita pelo presidente da CPI, o senador Magno Malta (PR-ES). Isso significa que o curador gaúcho Gaudêncio Fidelis pode ser levado à força para depor, apesar de ter informado às autoridades que concordava em comparecer à sessão da CPI.

“A decisão do ministro consolida mais um ato autoritário de um Estado de exceção que estamos vivendo, e deve ser visto como sinal de extrema gravidade e também com vigilância dos princípios mais elementares de uma vida democrática”, disse Fidelis, em nota, sobre a decisão de Alexandre de Moraes.

De acordo com Fidelis, assim que soube do pedido do senador para que fosse conduzido coercitivamente, se colocou à disposição para depor. “Mesmo reafirmando minha convicção de que tal convocatória desvia-se integralmente do objeto desta CPI, ingressando visivelmente em motivações eleitoreiras e obscuras, eu não me recusei ao comparecimento”, explicou Fidelis.

No entendimento do curador, portanto, “não cabe dentro dos procedimentos da CPI, a condução coercitiva aprovada na Comissão, e mostra mais uma vez que o Senador Magno Malta recorre à expedientes típicos de terrorismo de estado, como meio de continuar criminalizando a produção artística e os artistas”.

Continua após a publicidade

Além disso, Fidelis aponta que o senador “utiliza de dinheiro público do contribuinte para mover perseguições a profissionais honestos da classe artística e outros relacionados à exposição, o que não é condizente com uma instituição como o Senado Federal, que prima pelos direitos do cidadão e pela democracia”.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.