Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Tela Plana

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Qual a graça de ‘Schitt’s Creek’, grande vencedora de comédia no Emmy?

Série canadense, celebrada na premiação, ressuscitou talentos veteranos da TV e tocou em temas atuais ao narrar trama de família rica que fica pobre

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 set 2020, 00h26 - Publicado em 20 set 2020, 22h04

A polícia bate na porta de uma mansão e a empregada que abre a porta, ao ver o batalhão de gente, questiona, ingênua: “imigração”? Logo ela descobre que o problema ali não é ela, mas sim a família de ricaços que acaba de perder toda a fortuna. Só resta a eles o sentimento de superioridade e uma pequena cidade, a Schitt’s Creek do título, adquirida pelo pai em forma de piada nos anos 1990. Assim começa a série canadense que arrebatou sete prêmios consecutivos na categoria de comédia no Emmy neste domingo, 20. Em uma festinha improvisada à distância, o elenco se uniu para receber os prêmios (já esperados), que coroou a sexta e última temporada da série.

O programa foi criado por pai e filho, tanto na vida real quanto na ficção: o veterano Eugene Levy (do filme American Pie) e Dan Levy, que interpretam Johnny e David no roteiro. O papel da matriarca da família ficou com a também veterana Catherine O’Hara, atriz famosa por comédias dos anos 80 e 90, como Esqueceram de Mim e Beetlejuice – Os Fantasmas se Divertem. Esquecida por Hollywood, Catherine voltou a brilhar com o papel da série de comédia ao interpretar justamente uma ex-atriz que deixou tudo para se casar e, agora, não sabe se adaptar à pobreza. O grupo fica completo com a divertida e fútil – como todos os demais – Alexis (Annie Murphy).

Mas, afinal, qual a graça de Schitt’s Creek? É discutível que a série merecesse tamanha atenção no Emmy, porém, ela tem seus méritos — que ganharam projeção conforme o programa se aproximava do fim. Apesar da premissa já explorada à exaustão pela ficção, a série se sobressai primeiro pelo roteiro afiado, com piadas rápidas, e muitas entrelinhas. Sua força, porém, está no elenco, que levou as quatro categorias de atuação de comédia na noite. O quarteto faz um humor nonsense com elegância, além de conseguir flertar, sem medo, com problemas muito atuais, caso de preconceito entre classes, divergência geracional e sexualidade fluida, tema que fica no colo do roteirista e ator Dan Levy, que na série é pansexual.

Por aqui, o programa chegou tarde: este ano ele entrou na grade do canal pago Comedy Central e na plataforma de streaming Paramount+. Aos interessados, dá para ver por lá as cinco primeiras temporadas.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.