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Polícia identifica 99 mortos em ação; 78 tinham ‘histórico criminal relevante’

Em coletiva sobre a megaoperação, autoridades informaram ainda que 40 deles são de fora do Rio

Por Anita Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2025, 13h56 - Publicado em 31 out 2025, 12h40

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira, 31, que já identificou 99 dos 117 mortos durante a Operação Contenção, deflagrada na última terça-feira, 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Do total, 42 possuíam mandados de prisão pendentes e 78 apresentavam “histórico criminal relevante” — número que pode crescer.

O levantamento, apresentado em coletiva pelos secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos, e de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, aponta que 39 dos mortos são oriundos de fora do Rio: 13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 1 da Paraíba, 4 de Goiás, 1 do Mato Grosso e 3 do Espírito Santo. Segundo a corporação, os dados mostram que o estado abrigava lideranças criminosas de quatro das cinco regiões do país, o que reforça o alcance nacional do Comando Vermelho. Pelo menos um terço dos presos na operação também é de outros estados.

As investigações indicam que os complexos da Penha e do Alemão funcionavam como centros de comando, tomada de decisão e treinamento tático da facção. Nesses locais, integrantes recebiam instruções em armamento, tiro, uso de explosivos e táticas de combate. “Os complexos da Penha e do Alemão se tornaram centros decisórios e de formação de narcoterroristas”, afirmou o secretário Victor dos Santos.

De acordo com o relatório da Polícia Civil, o fluxo de caixa da facção nessas áreas movimentava cerca de 10 toneladas de drogas por mês. Tanto o Alemão quanto a Penha atuavam como polos de abastecimento, distribuindo drogas e armas para outras comunidades controladas pelo grupo criminoso. Estima-se que entre 50 e 70 fuzis sejam negociados mensalmente a partir dessas regiões.

A rede de abastecimento do Comando Vermelho alcançaria pelo menos 24 comunidades do Rio, entre elas o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, a Rocinha, o Complexo da Maré, o Jacarezinho e o Complexo do Lins.

A Polícia Civil ainda vai finalizar relatório de inteligência com centenas de páginas, que reúne a qualificação dos mortos e uma análise sobre o papel estratégico da Penha e do Alemão na estrutura da facção. Até o momento, 89 corpos já foram liberados para as famílias. As perícias, realizadas em conjunto com o Ministério Público, continuam para identificar os restantes.

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