Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Após intervenção, Secretário de Segurança do RJ pede exoneração

Roberto Sá protocolou pedido junto à Secretaria da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico. Governo ainda não se pronunciou sobre saída dele

Por Da redação
Atualizado em 16 fev 2018, 21h52 - Publicado em 16 fev 2018, 21h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cerca de quatro horas depois de o presidente Michel Temer (MDB) assinar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o secretário de Segurança estadual, Roberto Sá, apresentou à Casa Civil e Desenvolvimento Econômico do governo de Luiz Fernando Pezão (MDB) seu pedido de exoneração do cargo. A informação foi divulgada na conta da Secretaria no Twitter.

    Até o momento, a gestão Pezão ainda não se manifestou sobre o pedido de Sá, que ocupa o cargo desde outubro de 2016, depois da saída do ex-secretário José Mariano Beltrame da pasta.

    O secretário já havia declarado hoje, em entrevista ao telejornal RJTV 1ª Edição, da TV Globo, que entregaria o cargo. “Fui o criador do RAS (Regime Adicional de Serviço), do sistema de metas, das RISP (Regiões Integradas de Segurança Pública) e um dos precursores das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Só que acabou o dinheiro e a gente continuou até porque o Rio merecia. Essa necessidade de, no momento mais crítico da história do país e do Rio de Janeiro financeiramente, evitar o mal maior, o que foi evitado: greves foram evitadas, caos maiores foram evitados, para agora poder fazer uma transição e passar para um momento de melhora”, afirmou Roberto Sá.

    Na semana que antecedeu o Carnaval, quando tiroteios entre bandidos e policiais e entre facções criminosas paralisaram vias expressas importantes do Rio, como as linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil, Pezão e Sá deram declarações contraditórias sobre o Plano Integrado de Segurança, que uniria esforços federais e estaduais contra o crime organizado.

    Continua após a publicidade

    O documento havia sido anunciado em julho para entrar em ação “em breve”. Sete meses depois, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, agendou o lançamento para o dia 5 de fevereiro. Na terça-feira, 6, o governador desmentiu o ministro, afirmando que ainda não tivera tempo de ler o documento, e em seguida foi desmentido pelo secretário da Segurança, segundo o qual a ação já estaria em curso, informalmente. Durante o Carnaval, a capital fluminense viveu uma onda de violência.

    O decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio dá poderes ao interventor nomeado, o general Walter Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, sobre a Secretaria de Segurança, incluindo as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros, e a Secretaria de Administração Penitenciária. Na prática, Braga Netto, que estará submetido apenas a Michel Temer, atuará como um “governador da segurança pública”. As demais áreas da administração fluminense permanecerão sob Luiz Fernando Pezão.

    Em sua fala na cerimônia de assinatura da ordem de intervenção federal, no Palácio do Planalto, Pezão agradeceu aos serviços de Roberto Sá, “que se dedicou em um momento de dificuldade do estado”, mas ressaltou que o Rio “precisa de uma força maior, para momentos extremos”. O governador admitiu a incapacidade do estado em combater a violência e o crime organizado. “Nós, com a polícia Militar e Civil, não estamos conseguindo deter a guerra entre facções no nosso estado. Ainda com um componente grave, que são as milícias”, afirmou.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.