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Após protestos, Temer diz que governo seguirá tocando reformas

Em nota, presidente afirma que manifestações ocorreram livremente em todo o país, mas que debate continuará na 'arena adequada', que é o Congresso Nacional

Por Da Redação
28 abr 2017, 19h47

O presidente Michel Temer (PMDB) disse, em nota oficial emitida no início da noite, que a greve geral desta sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência “ocorreram livremente em todo o país”, mas disse que o “trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional”.

“De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história”, disse o presidente na nota. Ele afirmou, ainda, que “a esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico”.

Em ato no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, próximo à casa de Temer – para onde se dirigiam -, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, prometeu levar a manifestação ao Congresso. “Se não entenderem vai ter convulsão social. Nós vamos tomar o Congresso, porque terra improdutiva tem que ser ocupada para ter função social”, afirmou sobre um trio elétrico.

O presidente também disse que houve “a mais ampla garantia ao direito de expressão”, mesmo nas menores aglomerações”. “Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro”, escreveu.

Veja a íntegra da nota do presidente:

As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações. Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro. 

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O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional. De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico.

Michel Temer

Presidente da República

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