Bope ganha o maior investimento da história do Governo do Estado do Rio: mais de R$ 30 milhões
Recursos possibilitarão a aquisição de equipamentos de última geração, incluindo robô
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Atualizado em 3 set 2025, 09h41 - Publicado em 2 set 2025, 18h51
O Governo do Estado do Rio de Janeiro vai investir mais de R$ 30 milhões no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). O anúncio será feito oficialmente pelo governador Cláudio Castro (PL), nesta quarta-feira (03), em cerimônia na sede do batalhão, em Laranjeiras. De acordo com o governo, será o maior investimento da história da corporação.
“Estamos fazendo o maior investimento da história do Bope, porque acreditamos que uma tropa de elite precisa ter os melhores e mais avançados equipamentos para enfrentar os maiores desafios do nosso Estado na área de segurança. Só para se ter uma ideia, já investimos R$ 170 milhões na reforma das unidades da Polícia Militar, reforçando nosso compromisso com a valorização das forças de segurança e a proteção da população fluminense”, afirmou o governador Cláudio Castro a VEJA.
Com os recursos, a tropa de elite da Polícia Militar vai investir em centenas de equipamentos que vão proporcionar maior mobilidade e proteção aos agentes. Entre eles, um robô tático para operações de alto risco, capaz de desarmar explosivos, realizar reconhecimentos em áreas perigosas e interagir remotamente em ambientes envolvendo ameaças a pessoas e patrimônios públicos. Além disso, o investimento também viabilizará a compra de um sistema de monitoramento por drones e câmeras térmicas e equipamentos para visão noturna e medição de distâncias para tiros de precisão.
Batalhão de Operações Policiais Especiais
O Bope foi criado em 1978 e é a principal força empreendida em operações de alto risco e de difícil acesso, como comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e milícias. Hoje, o Batalhão é reconhecido mundialmente por sua capacidade técnica em combates urbanos, resgate de reféns entre outras atividades que exigem rigor e alta especialização. Além de reforçar a segurança dos policiais em campo, os novos equipamentos também permitirão ações mais estratégicas, precisas e com menor risco de danos colaterais.
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