A morte de um operador de retroescavadeira que trabalhava na mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), fez com que a prefeitura da cidade suspendesse o alvará de funcionamento e localização da Vale e suas terceirizadas no município.A medida foi publicada neste sábado, 19, em uma edição extra do Diário Oficial da cidade.
O acidente, ocorrido na sexta-feira, foi provocado pelo desmoronamento de um talude — local de onde o minério de ferro é retirado — nos arredores da da barragem B1, cujo rompimento resultou no desaparecimento e morte de 270 pessoas em janeiro de 2019. O funcionário atuava em uma empresa terceirizada da Vale.
Segundo despacho da prefeitura, a suspensão é necessária para “garantir segurança aos trabalhadores que atuam na área de recuperação ambiental que foi atingida pelos rejeitos da barragem da mina Córrego do Feijão”. A suspensão do alvará vale por sete dias ou “até que sejam esclarecidos os fatos do acidente”.
A Vale afirmou que imediatamente após o acidente paralisou suas atividades na mina. “A empresa segue apoiando as autoridades na apuração das causas e seguirá mantendo diálogo permanente com os órgãos públicos competentes”, disse a mineradora por meio de nota.