Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Cabral acorrentado segue ‘protocolo de segurança’, diz PF

O ex-governador do Rio de Janeiro seguiu para o complexo penitenciário de Curitiba com as mãos algemadas e pés acorrentados

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 20 jan 2018, 13h56 - Publicado em 20 jan 2018, 13h28

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira, 19, que seguiu rigorosamente “todos os parâmetros legais” no procedimento de condução do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), transferido para Curitiba com as mãos algemadas e os pés acorrentados.

Segundo a assessoria da Diretoria-Geral da PF, quem define as condições da condução é quem a executa — no caso, os agentes que faziam a escolta do emedebista.

Sérgio Cabral foi submetido a exames no Instituto Médico Legal da capital paranaense, antes de ser transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais. No local, também estão presos alguns dos principais alvos da investigação da Lava Jato, como o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A PF ainda destacou que Cabral “não é um suspeito, é um preso já sentenciado”. O ex-governador acumula 87 anos de condenação em três processos, e sua condução teria seguido “todas as observações necessárias para sua efetiva execução”.

O órgão também avalia que “não há nenhum reparo a ser feito” na forma como o ex-governador foi transferido porque “tudo foi realizado dentro dos parâmetros e do protocolo de segurança”. A assessoria da Diretoria-Geral observa que a cautela é exigida diante do “ânimo da população” em relação a condenados por corrupção como Cabral, e não pode abrir mão da segurança doprisioneiro em um ambiente público.

Continua após a publicidade

Cabral chegou a Curitiba na quinta-feira, 18. Ele foi transferido do Rio de Janeiro por ordem judicial expedida pelo juiz Sérgio Moro, depois de investigadores descobrirem que na cadeia pública de Benfica, zona norte da capital carioca, o emedebista desfrutava de luxos e regalias.

Ele passou a noite na Custódia da Superintendência da PF de Curitiba. No dia seguinte. o ex-governador foi levado ao IML e, depois, para o Complexo de Pinhais. Algemado e acorrentado, Cabral queixou-se a um agente. “O senhor está me machucando”, disse.

Em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) editou a Súmula 11, batizada “súmula das algemas” – medida que autoriza o uso do equipamento exclusivamente “em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros”.

A Polícia Federal informou que, no caso do ex-governador, a Súmula 11 não foi desrespeitada. E que a forte escolta se fazia necessária até para assegurar a integridade do prisioneiro. A Federal anotou que o IML de Curitiba é “um ambiente público em um local vulnerável, com fácil aproximação (de pessoas)”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.