Um caminhoneiro foi morto com uma pedrada na cabeça ao sair de um posto de combustível na BR-364, em Vilhena, no leste de Rondônia, na tarde desta quarta-feira, 30. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele foi atingido por uma pedra arremessada por um manifestante contra o para-brisa do veículo. Ninguém foi preso. Esta foi a segunda morte em estradas do país durante a paralisação dos caminhoneiros.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas, quando chegou ao local, o homem já estava morto. O caminhão que ele dirigia tem placa do município de Jaru (RO). A PRF e a Polícia Militar estão na BR-364, e morte será investigada pela Superintendência Regional da Polícia Federal no estado.
O caso foi a segunda morte desde o início da greve dos caminhoneiros, no dia 21 de junho. Na quinta-feira, 24, um homem morreu atropelado na MG-010, em Conceição do Mato Dentro, região central de Minas Gerais, em um ponto de manifestação de grevistas.
Atos de violência e prisões
Mais cedo, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, anunciou que “novas prisões” estão sendo executadas por causa de atos de violência por “grupos estranhos” à mobilização dos caminhoneiros, em greve há dez dias. O ministro não especificou, no entanto, quantas novas pessoas foram presas, nem onde.
Embora não tenha detalhado as novas detenções, Etchegoyen informou que foi preso o homem visto em vídeo divulgado pela imprensa agredindo motorista de um caminhão cegonheiro na BR-153, em Miranorte, na região central do Tocantins. Nas imagens, é possível ver que o caminhoneiro teve a roupa rasgada e recebeu socos. Nesta terça-feira, 29, outras sete pessoas já haviam sido presas em atos semelhantes, no Maranhão.