A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira a Operação Carne Fraca contra um esquema de corrupção liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Entre os alvos da operação estão executivos das gigantes BRF e JBS.
Saiba mais sobre essas duas empresas:
JBS
Maior processadora de carne bovina do mundo, o grupo JBS controla marcas como a Friboi, Maturatta, Swift, Big Frango e Seara – essa última, desde 2013.
Com 237 mil funcionários, o grupo atua em mais de 20 países. A JBS encerrou o quarto trimestre de 2016 com um lucro líquido de 694 milhões de reais, revertendo o prejuízo registrado em igual período de 2015.
Em relação a operação realizada pela Polícia Federal na manhã de hoje, a JBS esclarece que não há nenhuma medida judicial contra os seus executivos. A empresa informa ainda que sua sede não foi alvo dessa operação.
Em nota, a JBS informa que “adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos”.
“A companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos – seja na produção e/ou comercialização – e se mantém à disposição das autoridades com o melhor interesse em contribuir com o esclarecimento dos fatos”, diz a JBS em nota.
BRF
Antiga Brasil Foods, a BRF surgiu através da fusão da Sadia com a Perdigão. O grupo atua nos segmentos de carnes, alimentos processados, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados.
No quarto trimestre de 2016, a BRF registrou prejuízo líquido de 460 milhões de reais, revertendo lucro obtido no mesmo período de 2015. Em nota, a empresa declarou que “está colaborando com as autoridades para o esclarecimento dos fatos. A companhia reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos e controles e não compactua com práticas ilícitas”.
A BRF ainda ressalta “a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores, seja no Brasil ou nos mais de 150 países em que atua.”