Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Caso Henry: por que a Justiça mandou Monique Medeiros de volta à cadeia

Para os desembargadores da 7ª Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, não ficou comprovado que a mãe do menino recebeu ameaças na cadeia

Por Adriana Cruz Atualizado em 1 jul 2022, 10h34 - Publicado em 28 jun 2022, 19h09

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, revogaram a prisão domiciliar e determinaram a volta da professora Monique Medeiros à cadeia, em sessão de julgamento, nesta terça-feira, 28. Mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, ela responde pelo assassinato do próprio filho com seu ex-namorado o médico e vereador cassado Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, que também está preso. De acordo com o laudo da Polícia Civil, o garoto morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente, em março de 2021.

Monique ganhou a liberdade, em abril, concedida pela juíza do 2º Tribunal do Júri, Elizabeth Machado Louro. A magistrada alegou, na decisão, que “mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que não obstante não tenham sido comprovadas ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela dirigidas”. Para derrubar essa decisão, o Ministério Público recorreu. Ao analisar o caso, os desembargadores entenderam que as ameaças nem sequer foram comprovadas, mas entenderam que, por questões de segurança, Monique não voltará a uma carceragem da Secretaria de Administração Penitenciária, mas deverá ficar presa em uma unidade da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros.

O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do processo, criticou ainda o fato de a mãe de Henry, que usava tornozeleira eletrônica, ter conseguido a prisão domiciliar, mas em local sigiloso, o que impedia a fiscalização do Ministério Público. Neto lembrou ainda que a acusação a que Monique responde é por homicídio praticado com tortura, havendo, no caso, violência extremada, sendo um crime hediondo. Para o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel, a nova decisão é sinônimo de Justiça. “Estou aliviado, a Monique nunca deveria ter saído da cadeia. Não havia fato novo para concessão da prisão domiciliar. Até hoje, ela, como mãe, não colaborou com as investigações”, afirmou Leniel. Procurada, a defesa da professora ainda não se pronunciou.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.