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Castro divulga depósito com arsenal de guerra apreendido no Rio e provoca governo federal

Vídeo postado em momento crítico na segurança diz que houve recorde de apreensões de fuzis e cobra sanções do governo federal no combate ao tráfico de armas

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 fev 2025, 17h34 - Publicado em 4 fev 2025, 13h10

Em meio a momento crítico na segurança do Rio, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), divulgou nesta terça-feira, 4, um vídeo em suas redes sociais mostrando um depósito lotado de fuzis apreendidos pelas forças de segurança do estado. A gravação, em clima de tensão do começo ao fim e chamada de “Caminho das armas”, destaca que o arsenal de guerra hoje na mão de criminosos chega ao Rio de Janeiro após atravessar as fronteiras do Brasil e, ao final, provoca o governo federal. Segundo o governador, no ano passado, 732 fuzis foram retirados do mundo do crime pelas polícias. O número é apontado como recorde, representando um aumento de 20% em 2024.

O vídeo, de pouco mais de dois minutos e meio, aposta em palavras fortes como “guerra” e “morte” para chamar a atenção dos fluminenses, que hoje veem uma explosão de carros roubados no estado — em apenas quatro dias, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro deste ano, a média foi de 2026 registros diários — e a intensificação de grandes operações policiais em comunidades do Rio. Dentro do depósito, Castro diz: “Nenhuma dessas armas foi produzida aqui. O Rio de Janeiro não produz armas. Só no ano de 2024, mais de 730 fuzis foram apreendidos: são dois por dia no Rio de Janeiro”, ressalta o governador, que tem apostado na política de apreensão de fuzis e premiação de policiais envolvidos nessas ações como grande propaganda do seu governo na área de segurança.

Detalhes de armas de guerra fabricadas em outros países, como Rússia, Estados Unidos, Bélgica e Argentina, são mostrados no vídeo. Um narrador segue: “Depois de produzidas, essas armas cruzam o oceano e chegam a países como Colômbia, Bolívia e Paraguai. Quando chegam lá, deixam de ser rastreadas, simplesmente somem”, afirma ele, completando. “Depois elas cruzam as fronteiras de todo o Brasil e brotam nas mãos dos vagabundos do Rio de Janeiro, fortalecendo o crime organizado”.

O vídeo diz que “não estamos de braços cruzados”, ao se referir ao governo Castro, e divulga que portais com scanners que identificam armas e drogas em veículos em movimento têm sido instalados nas divisas do estado. Nesse momento, a produção mira no governo Lula: “O que adianta o estado tirar os fuzis dos bandidos se essas armas continuam entrando pelas fronteiras do nosso país? Combater o crime não é papel apenas das polícias Militar e Civil. É preciso tomar atitudes firmes para cobrar os países que facilitam o tráfico de armas. O governo federal precisa impor sanções”.

No fim, é dito que, quando um criminoso aponta uma arma para um policial, “está apontando para a sociedade”. E vem o clímax com o narrador, falando diretamente para os internautas: “Entre a vida de um policial e a de um criminoso, nossa escolha é sempre pela vida daqueles que defendem você e sua família todos os dias”.

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