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Centrais sindicais prometem reunir 100 mil em ato contra Temer

A previsão é que o protesto, chamado Marcha das Centrais, comece às 11h e se intensifique a partir das 16h

Por Da redação
Atualizado em 24 Maio 2017, 11h58 - Publicado em 24 Maio 2017, 11h36

As centrais sindicais que organizam o protesto desta quarta-feira, em Brasília, na chamada Marcha das Centrais, prometem reunir 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Caravanas de trabalhadores de várias partes do país já estavam, no início da manhã, concentradas nas proximidades do Parque da Cidade e do Estádio Nacional Mané Garrincha, de onde sairão em caminhada para o Congresso.

A previsão é que a Marcha comece às 11h, mas os atos em frente ao Congresso devem se intensificar somente perto das 16h, segundo os organizadores. A Esplanada está bloqueada para trânsito de veículos desde meia noite desta quarta-feira. Equipes da Força Nacional fazem a segurança dos ministérios e grades de proteção foram instaladas na frente do Congresso.

Entre as restrições impostas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal aos manifestantes está a proibição do uso de hastes de bandeiras, garrafas de vidros, madeiras e outros objetos cortantes ou perfurantes.

Embate

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), fará um discurso neste protesto contra as medidas econômicas do governo de Michel Temer. A renúncia do presidente Michel Temer também deverá ser uma das outras bandeiras do movimento.

A participação de Renan no protesto foi acertada nesta terça-feira, durante mais uma reunião do alagoano com sindicalistas. Também participaram do encontro os senadores Kátia Abreu (PMDB-TO) e Eduardo Braga (PMDB-AM), além do deputado Paulinho da Força (SD-SP).

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Em mais um embate com Temer, Renan defende a saída do presidente da República para a realização de eleições indiretas. Na terça, em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan disse que “o ideal seria conversar com o presidente para fazer uma transição rápida e negociada”.

Ele também afirmou que teria demitido o titular da Fazenda, Henrique Meirelles, na segunda-feira, após a declaração do ministro de que tocaria as reformas “com Michel (Temer) ou sem Michel”. “O grau de complexidade do Brasil não comporta essa ingênua declaração”, afirmou Renan.

(Com Estadão Conteúdo)

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