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Chefes das Forças Armadas pedem demissão em conjunto

Decisão foi tomada nesta terça-feira, dia 30 após reunião com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2021, 13h30 - Publicado em 30 mar 2021, 12h41
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  • Os ex-comandantes do Exército (Edson Leal Pujol), da Marinha (Ilques Barbosa Juniore da Aeronáutica (Antonio Carlos Moretti Bermudez)
    Os três chefes das Forças Armadas: Edson Pujol (Exército), Ilques Júnior (Marinha) e Antônio Moretti (Aeronáutica) (Marcos Corrêa/Presidência da República/Divulgação)

    Os três chefes das Forças Armadas decidiram pedir demissão em conjunto e serão substituídos do posto, informa o Ministério da Defesa nesta terça-feira, dia 30. A decisão definitiva foi tomada hoje após reunião com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que entrou no lugar do general Fernando Azevedo e Silva. Com isso, saem dos comandos do Exército o general Edson Pujol, da Aeronáutica Antonio Carlos Moretti, e da Marinha Ilques Barbosa Júnior.

    A renúncia conjunta dos comandantes das Forças Armadas – algo inédito na história do país – é uma reação à demissão do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, que foi decidida pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, dia 30. A saída de Pujol, cuja demissão já havia sido pedida antes por Bolsonaro, era tida como certa entre o meio militar, mas ainda havia dúvidas sobre a permanência dos chefes da Aeronáutica e Marinha.

    Em nota curta de despedida, divulgada ontem, Azevedo e Silva pontuou o que teria sido um dos seus maiores legados: “preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”. Nos bastidores, pessoas próximas ao ex-ministro da Defesa dizem que ele se desgastou com Bolsonaro pela sua tentativa de manter os militares da ativa distantes do governo Bolsonaro. A demissão de Azevedo foi interpretada como uma tentativa do Planalto de ter mais influência política nas Forças Armadas.

    A saída dos comandantes representa uma das maiores crises no meio militar desde 1977, quando o então presidente Ernesto Geisel demitiu o general Sylvio Frota do cargo de ministro do Exército. Os motivos e o contexto, no entanto, eram bem diferentes. Frota queria radicalizar ainda mais a ditadura militar no momento em que o regime dava sinais de esgotamento.

     

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