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Cinco assuntos para começar seu dia

VEJA traz as principais informações sobre o impacto da pandemia de coronavírus no Brasil e no mundo nesta segunda-feira

Por Da Redação Atualizado em 6 abr 2020, 09h59 - Publicado em 6 abr 2020, 08h06
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  • O novo capítulo do atrito entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Luiz Henrique Mandetta, o que significa a diminuição de casos no Brasil, a prorrogação da quarentena em São Paulo, os resultados do isolamento social em países da Europa e a previsão de dias difíceis para os Estados Unidos. Esses são os cinco principais assuntos para você começar o seu dia bem-informado.

    BOLSONARO X MANDETTA

    Em novo capítulo de seu atrito com o ministro da Saúde, o presidente afirmou no domingo que “algo subiu na cabeça” de alguns membros do governo e ameaçou “usar a caneta” contra integrantes que viraram “estrelas”. Bolsonaro tem divergências com Luiz Henrique Mandetta sobre as estratégias para combater o coronavírus e é contra o isolamento social, apoiado pelo titular da Saúde. Os dois chegaram a discutir por telefone, conforme revelou a coluna Radar. Apesar da ameaça velada, o presidente já disse que não pretende demitir auxiliar “no meio da guerra”. Mesmo assim, o ex-ministro Osmar Terra se movimenta de olho no cargo. Ausente na coletiva do Ministério da Saúde no sábado, Mandetta deve reaparecer nesta segunda-feira, 6, e pode rebater mais uma provocação do chefe.

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    Até quando? As previsões dos cientistas para o fim do isolamento
    Até quando? As previsões dos cientistas para o fim do isolamento A imensa ansiedade para a volta à normalidade possível, os dramas das vítimas brasileiras e a postura equivocada de Bolsonaro diante da crise do coronavírus ()
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    ESPERANÇA PARA O BRASIL?

    Apesar de o Brasil ter registrado uma leve redução em novos casos e mortes causadas pela Covid-19, especialistas alertam que ainda é cedo para comemorar ou saber se a curva de contágio está realmente em queda. Ao todo, o país tem 11.130 casos confirmados e 486 mortes por causa da doença. A demora no resultado dos testes e a subnotificação são citados pelos médicos como razões para ver com uma dose de ceticismo a variação diária de ocorrências. “A gente vai começar a ficar mais sereno quando a redução de novos casos e mortos tiver alguma constância”, diz Cláudio Lottenberg, presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Albert Einstein. Portanto, não é o momento de relaxar as precauções. Fique em casa.

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    QUARENTENA ESTENDIDA

    Estado mais afetado pelo coronavírus no Brasil, com 4.620 infectados e 275 mortos, São Paulo deve prorrogar a quarentena, que termina nesta terça-feira 7, por mais quinze dias, conforme antecipou VEJA. As medidas de restrição, que fecharam comércio e serviços não essenciais, foram tomadas como forma de evitar a propagação da doença. Bolsonaro já criticou publicamente a determinação. Projeções mostram que o número de casos confirmados e de vítimas fatais vai aumentar nas próximas duas semanas e isso pesou para que o governador João Doria (PSDB) decidisse por aumentar o tempo de isolamento. O tucano, porém, planeja flexibilizar o funcionamento de atividades que não provoquem aglomerações. O anúncio oficial será feito nesta segunda.

    BOM SINAL NA EUROPA

    Países mais atingidos pelo novo coronavírus na Europa, Espanha e Itália registraram queda no número de mortos, o que pode indicar que a doença chegou ao seu pico em ambos. Na nação ibérica, o número de vítimas fatais caiu pelo terceiro dia consecutivo e foi o menor em quase duas semanas: 674. Na Itália, foram 525 óbitos, número mais baixo desde o dia 23 de março. Os governos espanhol e italiano, mesmo com a redução, adotam cautela e só devem suavizar as medidas de isolamento quando os cientistas sinalizarem essa possibilidade. Somados, os dois países contabilizam quase 260 mil casos e mais de 28 mil mortes.

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    MAU SINAL NOS EUA

    Com mais de 330 mil casos e pelo menos 9,6 mil mortes, os Estados Unidos devem enfrentar uma semana comparável “aos atentados de 11 de setembro ou ao ataque contra Pearl Harbor” na II Guerra Mundial. A afirmação foi dada por Jerome Adams, diretor do Serviço de Saúde Pública do país. Adams corrobora declaração de Donald Trump de que a nação vai enfrentar “semanas difíceis”. Para aumentar a segurança nos hospitais, o presidente americano anunciou que 8 milhões de máscaras e 300 milhões de luvas começaram a ser distribuídas pelo país. Acusado de interceptar materiais que iriam para Alemanha, Brasil e França, Trump assumiu que não quer “outros conseguindo” os equipamentos: “Nós precisamos”.

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