Conselho Federal de Medicina cassa CRM de Dr Jairinho, do caso Henry Borel
'A justiça sendo feita', diz Leniel Borel, pai do menino
Preso por homicídio triplamente qualificado no caso do menino Henry, morto aos 4 anos, o médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, 46, teve seu registro profissional cassado. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 20, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), após julgamento do recurso anteriormente apresentado pela defesa do réu.
Há quase três anos, em março de 2021, Henry Borel foi assassinado em um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio, com sinais de tortura. Além do médico e vereador, que era padrasto do menino, a mãe Monique Medeiros, 35, também foi presa pelo crime, acusada de omissão. As circunstâncias da morte nunca foram esclarecidas.
O engenheiro Leniel Borel, 40, pai do menino luta para que os fatos sejam esclarecidos e os criminosos penalizados. “Hoje vimos mais um capítulo da justiça sendo feita pelo nosso Henry (…) Talvez seja uma das maiores penas para este monstro cruel”, disse a VEJA. Seu advogado, Cristiano Rocha, também enviou nota sobre a decisão do CFM. “Os atos cometidos por Jairo não apenas violaram as leis do nosso país, mas também transgrediram os mais básicos princípios éticos que governam a prática médica, demonstrando um desprezo total pela vida e pela dignidade”, pontuou.