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Covid-19: Com maior alta de casos, Região Sul adota quarentenas pontuais

Autoridades locais reconhecem a dificuldade de impor períodos longos de isolamento social mesmo diante de agravamento da pandemia

Por Mariana Zylberkan, Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 ago 2020, 19h28
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  • Agente faz pulverização para sanitização e desinfecção, em Porto Alegre Leia mais em: https://beta-develop.veja.abril.com.br/?p=3672161&preview_id=3672161&preview_nonce=ca1a3e39bb&_thumbnail_id=3526117&preview=true (SMSUrb/PMPA/Divulgação)

    Com a maior alta no número de novos casos registrados entre as regiões brasileiras, e a única com tendência de crescimento nas mortes causadas pelo coronavírus, o Sul do país tem adotado em cada estado quarentenas curtas e restritas às localidades onde há maior agravamento da pandemia. Autoridades de saúde do Rio Grande do Sul e do Paraná reconhecem a dificuldade de impor medidas mais restritivas de isolamento social neste momento, mais de cinco meses após a chegada da doença ao país, mesmo diante das curvas em franca ascendência.

    Nos últimos 15 dias, a Região Sul teve alta de 27% nos casos de coronavírus e 30% nas mortes, segundo levantamento de dados feito por VEJA com dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde. “As pessoas não aguentam mais ficar em casa”, diz o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, que determinou duas rodadas de quarentena, cada uma com 14 dias, durante o mês de julho, em cerca de 140 municípios onde estavam concentrados 75% dos casos de Covid-19 no estado. “Não houve a adesão que gostaríamos, mas foi suficiente para segurar o avanço da doença. Não tivemos uma explosão nos registros como estava previsto”, diz ele sobre o estado que teve aumento de 21,5% nas mortes nos últimos 15 dias em comparação com o mesmo período anterior.

    O Paraná dobrou o número de casos entre o fim de junho e a primeira quinzena de julho. Entre os fatores para essa alta expressiva, segundo o secretário, estão questões climáticas e comportamentais. “Saímos de uma grande estiagem para um período de chuvas e queda na temperatura. A umidade favorece a transmissibilidade do vírus”, disse. “Houve também diminuição do isolamento social, que chegou a 34% no estado. Muita gente passou a frequentar mais a rua ainda mais depois do pagamento das parcelas do auxílio emergencial”, continuou.

    No Rio Grande do Sul, onde houve aumento de 30% no número de casos e de 29% nas mortes nos últimos 15 dias, é adotado um modelo de distanciamento social com restrição de medidas de acordo com a taxa de transmissibilidade do vírus entre outros critérios, em região do estado. O plano é dividido por cores e, atualmente, o estado inteiro é avaliado entre risco médio e alto e tem restrições para o funcionamento de atividades não essenciais, como o comércio, limitado a 50% da capacidade.

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    “No início, a população se assustou, agora entende que pode sair, mas com as medidas de segurança. Só ficar em casa não resolve, as pessoas têm que trabalhar”, diz a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann. A recente alta no número de casos, segundo a secretária, teve início em junho e foi agravada ao longo do mês de julho. “Agora, em agosto, chegamos a um patamar alto de casos, mas estável”, explica.

    Em Santa Catarina, quarentenas curtas e pontuais têm sido a medida adotada para conter o aumento nas estatísticas no estado, que tem cerca de 3.000 casos registrados por dia e taxa de isolamento social de 37%. O estado tem a pior situação epidemiológica da Região Sul e teve alta de 42% nos casos registrados e 40% nas mortes calculadas nos últimos 15 dias em comparação com igual período anterior. Decreto estadual determinou a paralisação do transporte público municipal por sete dias nos locais com maior contaminação, e também a proibição de frequentar locais públicos, como praças e parques, por igual período.

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