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Covid-19: Macapá, Belo Horizonte e Porto Alegre lideram aumento de casos

Na outra ponta, as capitais que tiveram maior redução nas últimas duas semanas foram Natal, Salvador e Boa Vista

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 10 jul 2020, 21h18 - Publicado em 10 jul 2020, 20h51

Macapá (AP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Luís (MA) são as capitais que tiveram as maiores evoluções de novos casos de coronavírus na média móvel dos últimos 14 dias, quando são comparados blocos de dados acumulados a cada sete dias. De acordo com epidemiologistas, esse método de avaliação tem sido usado para maior clareza sobre a realidade de cada localidade, em vez de olhar os números de maneira absoluta que pode ter maior variação dia a dia.

A pior situação é a de Macapá, que teve 116% de aumento de infectados no período, seguida pela capital mineira (91,6%), Porto Alegre (77,8%) e Curitiba (75%). No outro extremo da comparação, as cidades que registraram as maiores retrações da pandemia foram Natal, com uma queda de 50% de novos casos, seguida por Salvador (35,5%),  Boa Vista (30%) e João Pessoa (21,7%). São Paulo e Porto Velho tiveram redução de 20% em novos infectados entre 25 de junho e 9 de julho.

O aumento de casos em determinadas capitais ocorre no momento em que a maioria das grandes cidades do país avançam rumo à flexibilização da quarentena. Em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou a reabertura dos parques uma semana após a retomada de bares, restaurantes e salões de beleza. Situação parecida é vista no Rio de Janeiro, onde academias de ginástica voltaram a receber frequentadores, assim como bares e restaurantes. Belo Horizonte, por outro lado, restringiu a movimentação após o aumento no número de casos registrado depois da flexibilização da quarentena.

Em relação aos óbitos, Campo Grande teve a maior alta na comparação da média móvel, 800%. Entre 25 de junho e 9 de julho, a capital do Mato Grosso do Sul teve aumento de 2 para 18 mortes contabilizadas a cada bloco de sete dias. Em seguida, vem Porto Alegre, que registrou 23 mortes na última semana de junho e evoluiu para 53 na primeira semana de julho, ou 130% de incremento. Goiânia e Curitiba tiveram alta de óbitos de 66% e 55%, respectivamente. Apesar de ter tido a maior alta de novos casos, em números absolutos, Macapá acumula 292 óbitos ou 58 óbitos por 100.000 habitantes, abaixo da maior taxa do país que pertence à cidade de Belém (131 por 100.000 habitantes).

As capitais que registraram redução significativa de óbitos nos últimos 14 dias foram Palmas (84,2%), Rio Branco (47%), Recife (38,5%), Natal (36,3%) e Maceió (34,5%). São Paulo e Rio de Janeiro se mantiveram estáveis, além de São Luís e Aracaju. Manaus, que chegou a ser epicentro de mortes há alguns meses, teve alta de 12% (66 para 75 mortes) no período. Belém e Fortaleza, que também geraram preocupação do governo no início da pandemia, teve aumento de pouco mais de 24% no número de novos casos e 34% e 42% de mortes, respectivamente.

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Acumulado

No acumulado desde o início da pandemia, em números absolutos, a capital paulista continua no topo do ranking, com 149.431 casos confirmados. Em segundo lugar vêm Brasília e Rio de Janeiro, com cerca de 64.000 registros respectivamente. Em relação ao número de mortes, a cidade de São Paulo também lidera (8.089), seguida pelo Rio de Janeiro (7.254), Fortaleza (3.464), Belém (1.983), Recife (1.954) e Manaus (1.884).

Levando em conta os tamanhos das populações, as capitais com o maior número de casos por 100.000 habitantes são Boa Vista (3.956), Porto Velho (2.922), Aracaju (2.875) e Macapá (2.682). Na outra ponta, as cidades com as menores taxas são Porto Alegre (255), Florianópolis (395), Belo Horizonte (397), Curitiba (436) e Campo Grande (462).

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Já em relação às mortes, também na proporção por 100.000 habitantes, as capitais com as maiores taxas são Belém (131), Fortaleza (130), Recife (119) e Rio de Janeiro (108). Na parte de baixo da tabela, com menores taxas, estão Campo Grande (3), Florianópolis (5), Palmas (7), Porto Alegre (10) e Belo Horizonte (10), justamente algumas das cidades que tiveram aumento representativo de casos nos últimos 14 dias.

 

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