Defesa de petista acusado de tentativa de homicídio tenta revogar prisão
Maninho do PT e seu filho tiveram a prisão decretada após terem agredido o manifestante e empresário Carlos Alberto Bettoni em frente ao Instituto Lula
A defesa do ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, mais conhecido como Maninho do PT, e de seu filho, Leandro Eduardo Marinho, entrou com um pedido de habeas-corpus para tentar revogar a ordem de prisão deles, decretada pela Justiça de São Paulo na última sexta-feira (11).
Maninho do PT e seu filho tiveram a prisão decretada após agredirem o manifestante e empresário Carlos Alberto Bettoni, no dia 5 de abril, em frente ao Instituto Lula, na região do Ipiranga, em São Paulo. Eles foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel. O processo corre sob segredo de Justiça.
Para a advogada Patrícia Cavalcanti, a ordem de prisão determinada pela Justiça de São Paulo “está fora de todo o contexto do processo bem como da situação fática”.
Já Daniel Bialski, advogado de Bettoni, afirma que “a prisão cautelar decretada, além de muito bem fundamentada, atende os anseios da sociedade ordeira e traz segurança para que as testemunhas e vítima possam ter tranquilidade e para depor em juízo e aguardar o julgamento pelo tribunal popular”.
O caso
Bettoni foi agredido em frente ao Instituto Lula, no dia 5 de abril, após gritar ofensas ao PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (RJ) à imprensa. Um dos denunciados empurrou a vítima que bateu a cabeça em um caminhão que passava pelo local. Na ocasião, manifestantes estavam reunidos em frente ao instituto por causa da notícia de que o juiz Sérgio Moro tinha expedido ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bettoni foi internado no hospital São Camilo, onde permaneceu até o final de abril.