A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) registrou a fuga de pelo menos 53 presos e a escavação de no mínimo oito túneis em presídios administrados pelas empresas privadas no Estado no ano de 2016.
Em dezembro do ano passado, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), palco de um massacre com 56 presos mortos no domingo, teve registro da fuga de 14 presos no pavilhão 1. Os internos serraram as grades que davam acesso à muralha. Houve troca de tiros entre o grupo e um policial que fazia a guarda do local. Eles saíram utilizando uma corda feita de lençóis. Também nesta unidade foram encontrados ao menos sete túneis feitos pelos presos. Outra cadeia que registrou tentativa de fuga, por um buraco de dez metros, foi a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
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Em maio passado, houve fuga de 39 internos do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), que escaparam por um túnel cavado em uma cela. A pasta abriu um processo administrativo para apurar se houve facilitação dos agentes penitenciários para o crime. A unidade também teve registro de grades serradas.
Balanço feito pela secretaria apontou ainda que foram apreendidos 1.285 objetos ilícitos durante as revistas entre janeiro e dezembro do ano passado. Entre os itens estavam 360 estoques (armas brancas) e facas, 316 carregadores de celular, 202 celulares, 109 chips de celular, 78 garrafas de bebidas alcoólicas, 70 baterias de celular, 65 ferramentas diversas, 38 porções de drogas, 30 cartões de memória e pen drives, 3 armas de fogo e outros 14 itens diversos. Parte das apreensões aconteceu nas unidades privadas, como o Compaj e o Ipat.
(Com Estadão Conteúdo)