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Em meio à crise política, Temer vai deixar o país por cinco dias

Viagem à Rússia e Noruega era desaconselhada por assessores, que veem risco alto por causa da provável denúncia de Janot e de fatos novos nas investigações

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h28 - Publicado em 13 jun 2017, 17h44
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  • O presidente Michel Temer
    O presidente Michel Temer no Palácio do Planalto em Brasília - 12/06/2017 (Beto Barata/PR/Divulgação)

    Em meio à crise política e na expectativa de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos próximos dias, o presidente Michel Temer (PMDB) decidiu que não vai perder a oportunidade de mostrar “que o país não pode parar” e vai viajar para Rússia e Noruega na semana que vem.

    A equipe precursora da viagem decolou nesta terça-feira do Brasil por volta do meio-dia. A decisão não foi unânime no Palácio do Planalto, pois alguns interlocutores do presidente salientavam que havia “um risco político alto” de o presidente deixar o país com a possibilidade da denúncia e também de novos desdobramentos das investigações.

    Um desses desdobramentos seria uma eventual prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que já pôs o Palácio do Planalto em alerta. Nesta terça, o ex-ministro colocou o passaporte e os sigilos bancário e fiscal à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar uma possível detenção. De acordo com interlocutores do presidente, o “roteiro” lembra o do ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que foi preso num sábado.

    Apesar dos argumentos contrários à ida de Temer para o exterior, a ala “vencedora” alega que é fundamental que o presidente mostre que está trabalhando, independentemente da crise, e que, além disso, a eventual apresentação de denúncia contra ele não representará de imediato a sua aceitação pelo STF.

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    Auxiliares que defendem a ida do presidente lembram também que o Congresso estará praticamente parado na semana que vem por causa das festas de São João, quando diversos parlamentares voltam às suas bases eleitorais. Por isso, por mais que a intenção do governo seja acelerar para “tirar da frente” mais uma crise com a eventual denúncia, não haveria o que ser feito em uma semana sem quórum na Câmara e no Senado.

    Viagens

    Antes de passar a ser investigado pelo Supremo em virtude da delação premiada de Joesley Batista, Temer havia dito que sua prioridade do segundo ano de mandato era justamente investir em uma agenda externa. A previsão é que Temer deixe Brasília no dia 19 pela manhã e cumpra agenda na Rússia até o dia 21. No dia seguinte, vai à Noruega e retorna para o Brasil no dia 23.

    Nos compromissos já programados para o presidente brasileiro estão agendas bilaterais e reunião com empresários nos dois países. Há ainda a possibilidade de um almoço com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tem sido alvo de protestos em seu país.

    Segundo fontes do Planalto, nas duas viagens, Temer vai assinar acordos com o objetivo de trazer investimento e ajudar a retomada da economia. A concessão da Ferrovia Norte-Sul deverá ser oferecida durante a viagem que fará à Rússia e à Noruega. Os russos já demonstraram interesse em operar as ferrovias.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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