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Em novo depoimento, mãe muda versão e diz que não matou o filho

Após detalhar como assassinou Itaberli Lozano, 17 anos, ela diz agora que ele foi morto por trio que queria dar ‘corretivo’ no jovem, que era homossexual

Por Eduardo Gonçalves e Rafaela Lara
Atualizado em 13 jan 2017, 12h37 - Publicado em 13 jan 2017, 12h31

A gerente de supermercado Tatiana Ferreira Lozano Pereira, de 32 anos, presa na quarta-feira em Cravinhos, interior de São Paulo, após ter confessado à polícia o assassinato do filho Itaberli Lozano, de 17 anos, mudou sua versão do crime na noite desta quinta-feira. Em novo depoimento, ela afirma que apenas ocultou o corpo do jovem.

Na nova versão, a mãe responsabiliza três pessoas pelo crime – dois homens e uma adolescente –, que teriam prometido dar uma “surra como corretivo” devido ao comportamento de Itarbeli diante da família. Tatiana disse que concordou com a sugestão, mas pediu para que não deixassem o filho machucado. Ela afirma conhecer apenas a adolescente e que não sabe o nome dos rapazes que entraram em sua casa e foram até o quarto de Itaberli vestindo capuzes.

Durante as agressões, Tatiana relata que chegou a ouvir seu filho pedindo socorro. Segundo ela, o jovem dizia: “Mãe, eu vou morrer”, mas ela declarou ter ficado do lado de fora da residência.

Cerca de vinte minutos após as agressões, Tatiana diz ter visto os homens e a adolescente deixarem sua casa e verificou que seu marido, o tratorista Alex Canteli Pereira, de 30 anos, e o filho mais novo estavam dormindo. Ao entrar no quarto de Itaberli, a mãe disse ter visto muito sangue no chão e na cama, além de perceber que ele havia sido golpeado três vezes no pescoço com uma faca.

No novo depoimento, ao qual o site de VEJA teve acesso, a mulher afirma que se “desesperou” e que ela e seu marido “não sabiam o que fazer” diante da morte de Itaberli. Tatiana afirmou que sabia que seu filho estava morto, por isso não chamou socorro médico e não entrou em contato com a polícia para denunciar o crime porque ficou com medo de que as mesmas pessoas voltassem para matá-la.

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Na mesma noite, Tatiana diz que, acompanhada do marido, enrolou o filho em um edredom, foram até um canavial e jogaram o corpo no meio da plantação. Apenas no dia seguinte, por volta da meia-noite, eles retornaram ao local com um galão de cinco litros de gasolina e atearam fogo ao corpo.

No seu primeiro depoimento, Tatiana relatou uma série de conflitos familiares devido ao comportamento de Itaberli, que era homossexual, e afirmou que “não aguentava mais ele”. Na ocasião, ela diz que teve uma forte discussão com o filho, que culminou em confronto físico. Ela contou detalhes da briga, como a aplicação de uma “chave de braço” no jovem e como o esfaqueou. Ela também relatou que seu filho a ameaçava e que ele guardava uma faca em seu guarda-roupas.

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