Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Entidades cobram ações policiais menos letais em áreas povoadas

Após a morte de Marcus Vinícius, 14, grupos de direitos humanos pedem a secretário ações como a garantia de entrada de ambulâncias para socorro às vítimas

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 25 jun 2018, 18h21 - Publicado em 25 jun 2018, 16h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Representantes de entidades de defesa dos direitos humanos estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira com o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, para falar sobre a ação policial no Complexo da Maré, na última quarta-feira (20). A operação resultou na morte do estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, e de seis outros jovens – suspeitos de tráfico de drogas, segundo a polícia. A mãe de Marcos Vinícius, Bruna da Silva, de 36 anos, prestou depoimento na Delegacia de Homicídio também nesta manhã. Antes de morrer, o adolescente disse para mãe que o tiro que o atingiu tinha partido de um blindado da polícia.

    A reunião com entidades de defesa dos direitos humanos durou cerca de duas horas e meia. Um documento foi entregue a Rivaldo Barbosa, com uma série de solicitações para que ações policiais em áreas de grande concentração populacional, como a Maré e tantas outras comunidades, sejam menos letais.

    A declaração também pede transparência na realização de operações policiais, com a realização de um plano de redução de danos para que mortes sejam evitadas e para que seja garantida a entrada de ambulâncias para socorro às vítimas, entre outras medidas. Na quarta-feira, Bruna contou que a ambulância que levaria seu filho para o hospital Getúlio Vargas, onde foi operado, mas acabou morrendo, demorou para ter autorização da polícia e entrar na comunidade.

    Marcos Vinícius foi morto no dia 20 de junho, durante operação, que contou com o apoio do Exército, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. O estudante foi atingido por um tiro quando ia para a escola. Na ocasião, um helicóptero da Polícia Civil dava cobertura para blindados que entraram na comunidade. 

    A presença da aeronave motivou a Defensoria Pública do Rio de Janeiro a entrar com um pedido para impedir que helicópteros sejam usados como base para disparos durante operações policiais. Em resposta, a juíza Ana Cecilia Argueso Gomes de Almeida argumentou que ”não cabe ao Poder Judiciário indicar uma determinada política de segurança pública”, mas deu dez dias para o governo responder sobre o plano de redução de riscos e danos em intervenções em favelas, cobrado desde junho do ano passado. Em nota, a Polícia Civil disse que a utilização de helicópteros “se dá para a garantia da segurança de toda a população”. 

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.