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Eunice Paiva recebe Medalha Tiradentes post mortem do parlamento do Rio

Homenagem é a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 mar 2025, 14h26 - Publicado em 13 mar 2025, 13h59

A advogada e ativista social Eunice Paiva, personagem central de Ainda Estou Aqui, Oscar de melhor filme internacional, será condecorada com a Medalha Tiradentes post mortem, maior honraria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A homenagem, proposta pela deputada Dani Monteiro (PSOL), foi aprovada nesta quinta-feira, 13, em discussão única.

Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva virou símbolo da luta pela democracia no Brasil ao buscar, de forma incansável, informações sobre o paradeiro do marido, o deputado Rubens Paiva, preso, torturado e assassinado em 1971 pelo Exército, durante a ditadura militar. Seu corpo nunca foi encontrado. Mãe de cinco filhos, ela se formou, após a perda do marido, em Direito e virou uma das mais notáveis defensoras dos direitos humanos no país. “Ela foi uma mulher, lutadora, mãe, esposa e, infelizmente, viúva. A ditadura deixou marcas em diversas famílias, como a de Eunice. Do luto nasce a luta. Uma mulher que usou todos os anos restantes da sua vida para lutar por memória e justiça. Eunice foi uma grande defensora dos povos originários de nosso país. A homenagem não é apenas pelo luto de uma família, mas pela luta do povo brasileiro e pela dignidade”, afirma Dani Monteiro, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj.

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O deputado Carlos Minc (PSB) deu um depoimento emocionado no plenário sobre a homenagem: “Eu conheci alguns personagens do filme ‘Ainda Estou Aqui’. Tive a infelicidade de conhecer os cárceres da ditadura. Pessoas que negam isso precisam ter conhecimento do que aconteceu. Trago no corpo as marcas da tortura, não tenho ressentimento e nem guardo ódio, mas é preciso sempre lembrar”. Outro que falou sobre a luta contra o regime militar foi Luiz Paulo (PSD). “Em 1966, eu era estudante de engenharia. Muitos que se indignaram contra a ditadura sumiram e os corpos jamais apareceram, foram brutalmente assassinados. A senhora Eunice Paiva é uma heroína, que junto à sua família resistiu aos tenebrosos tempos da ditadura. Esse tema é absolutamente relevante para mostrar à sociedade brasileira o valor da democracia. Ditadura nunca mais”, disse.

O projeto será promulgado pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), e publicado nos próximos dias no Diário Oficial.

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