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Fábrica clandestina de fuzis alvo da PF tinha capacidade para montar 3,5 mil armas por ano

Instalação sofisticada no interior de São Paulo tinha peças importadas dos Estados Unidos e da China

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2025, 10h17 - Publicado em 16 out 2025, 10h14

Uma quadrilha especializada na produção, montagem e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira, 15. De acordo com as investigações, a organização criminosa tinha a capacidade para fabricar 3,5 mil fuzis por ano e abastecia as principais facções do Rio de Janeiro. 

Ao todo, foram dez mandados de prisão e oito de busca e apreensão em endereços no território fluminense, além dos estados de São Paulo e Minas Gerais. A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de R$ 40 milhões em bens e valores dos investigados. 

A ação, desenvolvida em conjunto com o Gaeco do Ministério Público Federal, contou com 50 agentes e é um desdobramento de outra operação da Polícia Federal, deflagrada em 2023. Na ocasião, o líder da quadrilha havia sido preso com 47 fuzis, em etapa que identificou e desmontou uma das fábricas localizada na capital mineira Belo Horizonte. 

O criminoso, condenado posteriormente a 12 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça do Rio, seguia comandando o esquema em prisão domiciliar, como aponta a corporação. 

Fábrica sediada em Santa Bárbara d’Oeste operava com estrutura sofisticada e sob a fachada de uma empresa de peças aeronáuticas
Fábrica sediada em Santa Bárbara d’Oeste operava com estrutura sofisticada e sob a fachada de uma empresa de peças aeronáuticas (Divulgação/Polícia Federal/.)
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Nos últimos dois anos, a produção que antes era centrada em Belo Horizonte foi transferida para uma instalação no interior de São Paulo, onde operava com estrutura mais sofisticada e sob a fachada de uma empresa de peças aeronáuticas. 

Tal fábrica, sediada em Santa Bárbara d’Oeste, também foi alvo da PF em agosto deste ano. Na ocasião, mais fuzis foram apreendidos, além de 31 mil peças que seriam usadas para a montagem de novos armamentos. Parte desses componentes era importado dos Estados Unidos e da China. 

Uma vez montados, os fuzis eram entregues especialmente nas favelas do Complexo do Alemão e da Rocinha, ambos controlados pelo Comando Vermelho na cidade do Rio. 

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