Família de Juliana Marins pede nova autópsia do corpo através da Justiça brasileira
Solicitação para que uma perícia seja feita no Brasil foi realizada através da Defensoria Pública da União

A família de Juliana Marins, que morreu durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, divulgou nesta segunda-feira, 30, que recorreu à Defensoria Pública da União (DPU) para pedir uma nova autópsia do corpo da jovem. A solicitação já foi encaminhada à Justiça Federal. O processo, segundo a postagem feita no perfil oficial sobre o caso, contou com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada da Prefeitura de Niterói. “Com o auxílio do GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins”, afirma o texto de Mariana Marins, irmã de Juliana, completando. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”.
A expectativa é de que a nova perícia-médica possa ser feita assim que o corpo de Juliana chegue ao Brasil. A DPU apresentou ontem, durante o plantão judiciário, o pedido da família. A autópsia realizada na Indonésia levantou uma série de questionamentos da família, que se revoltou com a divulgação do resultado numa coletiva, antes de os parentes serem informados. O exame aconteceu no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na sexta-feira, e a conclusão foi de que de Juliana morreu por trauma. A análise teria identificado fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia. O médico legista Ida Bagus Alit informou que ela faleceu em 20 minutos, mas sem esclarecer após qual queda ela perdeu a vida.
Ontem, a família também expôs o drama para trazer o corpo de Juliana, encontrado após quatro dias de buscas, ao Brasil. Uma postagem afirmava que a companhia Emirates não havia ainda confirmado o voo que traria o corpo – inicialmente, seria o voo com partida de Bali no domingo às 19h45. A Prefeitura de Niterói, na semana passada, depositou R$ 55 mil para a família arcar com os custos do translado. Juliana era publicitária, tinha 26 anos e morava com a família em Niterói, onde será homenageada. Ela irá batizar a trilha e o mirante do Sossego, na Região Oceânica.