Filho caçula de Bolsonaro publica mensagem de apoio a ato pró-governo
Jair Renan se manifestou nas redes sociais: "Meu partido é o Brasil"
O presidente Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações marcadas para o próximo domingo, 26, em defesa do governo e orientou seus ministros a também não comparecerem. O filho caçula do presidente, no entanto, não parece disposto a seguir esse protocolo. Em sua conta no Instagram, Jair Renan compartilhou a foto de uma camiseta verde e amarela com a frase “Meu partido é o Brasil: dia 26”.
A publicação de Renan foi feita depois da declaração do porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, que, na tarde de terça-feira 21, reafirmou a recomendação do líder do Executivo para que os membros do governo não se engajem no evento, seguindo seu exemplo.
“Colocando-se como chefe do Poder Executivo, ele entende que a sua posição não pode ser mesclada com essa atividade do domingo, que vem a alinhar-se com as demandas que a sociedade vem declarando ao longo da semana”, declarou Rêgo Barros.
Apelidado de “BolsoKid”, o quarto filho de Bolsonaro é o único que não tem um cargo público. O mais discreto do clã vem intensificando seus posicionamentos políticos nas redes sociais desde as eleições do ano passado. Ainda na terça, ele republicou uma imagem criticando o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) por terem se posicionado contra a manifestação.
A adesão aos protestos a favor de Bolsonaro dividiu até mesmo o PSL, partido do presidente. Assim como Janaína, o deputado federal Luciano Bivar (PE), que preside a legenda, havia se manifestado contra os atos.
A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (SP), também está entre os que não apoiam a ida às ruas. No grupo favorável aos protestos estão os filhos do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro, além do líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), e a deputada Carla Zambelli (SP), entre outros.
Em reunião na noite de terça, o PSL decidiu liberar os membros de suas bancadas a participar ou não das manifestações.